terça-feira, 23 de maio de 2017

CEREST realiza palestra sobre LER/DORT em 31 de maio

Dia 31/05/2017 das 10 às 12h será realizada no Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Marília, a palestra "LER/DORT - Cuidados e prevenção" ministrada pelo Prof. Dr. Nilson Rogério da Silva e sua equipe de estagiárias da UNESP/Marília.

Sobre o palestrante
 
Nilson possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos, mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos, doutorado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos. Professor Assistente junto ao Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Estadual Paulista - Unesp Campus de Marília, atua nas áreas de Saúde do Trabalhador e Reabilitação Profissional nas seguintes temáticas: terapia ocupacional, educação especial, ergonomia, saúde ocupacional, saúde do trabalhador e prevenção. Docente junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação - Linha: Educação Especial. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas Inclusão Social - Unesp de Marília e Grupo de Pesquisa Aprendizagem, Desenvolvimento e Saúde Mental do Escolar, do(a) Universidade de São Paulo.

A ideia é que sua palestra integre o projeto de temas oferecidos pelo CEREST aos profissionais de saúde de sua área de abrangência, e o tema foi determinado a partir de um levantamento de interesse junto aos profissionais que solicitaram que diversos assuntos fossem discutidos e dentre eles a LER/DORT.

Como participar

As inscrições devem ser feitas via e-mail  inscricao.cerest@gmail.com contendo os seguintes dados:


Nome Completo
E-mail
Telefone
Profissão  
Local de Trabalho
Município 

Quem pode participar

Serão disponibilizadas 30 vagas, para profissionais de saúde de nível técnico e superior.


Data de inscrição: 18 a 26 de maio

Informações adicionais:

Data da palestra: 31/05/2017 (quarta-feira)
Horário: 10 às 12h
Endereço: R. Sergipe, 895 (CEREST)


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Maio Amarelo

O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “MAIO AMARELO” estimula você a promover atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.
A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada pelos movimentos de conscientização no combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até mesmo, às campanhas de conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional e internacionalmente.
Portanto, a escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.
Vale ressaltar que o MAIO AMARELO, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode utilizar o laço do “MAIO AMARELO” em suas ações de conscientização tanto no mês de maio, quanto, na medida do possível, durante o ano inteiro.
A motivação para o Movimento MAIO AMARELO não é novidade para a sociedade. Muito pelo contrário, é respaldada em argumentos de conhecimento público e notório, mas comumente desprezados, sem a devida reflexão sobre o impacto na vida de cada cidadão.
Em conclusão, o MAIO AMARELO quer e espera a participação e envolvimento de todos comprometidos com o bem-estar social, educação e segurança em decorrência de cultura própria e regras de governança corporativa e função social; razão pela qual, convidamos você, sua entidade ou sua empresa a levantar essa bandeira e fazer do mês de maio o início da mudança e fazer do AMARELO, a cor da “atenção pela vida”.

Sobre a Década de Ação para a Segurança no Trânsito

A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.
O problema é mais grave nos países de média e baixa rendas. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo — especialmente uma motocicleta — nesses lugares.
As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas.
De acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número cresceu em 87 países.
A chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas.

Fonte: http://maioamarelo.com/o-movimento/

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Encontro Regional de Saúde do Trabalhador

Aconteceu hoje, no período da manhã, no anfiteatro da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, um evento que reuniu municípios da região, e cerca de 120 participantes, para discutir questões associadas ao combate e prejuízos causados pelo amianto.
O evento teve em sua abertura representantes da DRS IX, da Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura Municipal de Marília.
As reflexões foram iniciadas por Simone Alves dos Santos - Diretora Técnica da Divisão de Vigilância Sanitária do Trabalho - DVST que discutiu os malefícios do contato com amianto à saúde e reiterando a necessidade de trabalharmos pela identificação e visibilidade dos casos com notificações no SINAN.
mbém orientou todos os representantes da vigilâncias nos procedimentos de auto de infração, interdição e apreensão de amianto e a legislação que fundamenta tais ações.

                                         Luciana Caluz / CEREST                 Kátia Ferraz / SMS  
                                  


Em seguida Elieser João de Souza e Fernanda Gianassi, ambos da Abrea (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) realizaram suas falas. Elieser relatou sua experiência de vida junto à ABREA e sobre as dificuldades ocasionadas pela exposição ao amianto e Fernanda em uma fala comprometida e emocionada, sobre os malefícios da fibra à saúde e seu uso indiscriminado pela indústria e versou sobre a fibra de amianto, seu uso na cadeia produtiva e ações movidas contra os produtores e fabricantes que utilizam o amianto no Brasil e no mundo. 

Fernanda Gianassi / ABREA


Mesa de abertura do evento 

Atenção! 

!Aos interessados, visite o site da Abrea clicando aqui! 

!Faça denúncias anônimas de comércios que ainda comercializem  amianto ou locais de produção de artefatos com amianto, clicando aqui!



terça-feira, 16 de maio de 2017

VI Encontro Regional de Saúde do Trabalhador: “Vigilância no combate ao AMIANTO”


Amanhã, 17/05/2017, no período da manhã no anfiteatro da Secretaria de Saúde de Marília, acontece o VI Encontro Regional de Saúde do Trabalhador que terá como tema: “Vigilância no combate ao AMIANTO”.

Realizado anualmente para os profissionais da Rede SUS, o evento aborda diversos temas. A edição do Encontro Regional de Saúde do Trabalhador 2017 destina-se às Vigilâncias Sanitárias e Epidemiológicas Municipais e profissionais interessados de toda área de abrangência do DRS IX. O convite é também direcionado aos residentes de oncologia e pneumologia da instituição.

O amianto é um minério utilizado industrialmente e o Brasil está entre os cinco maiores produtores, consumidores e exportadores mundiais. O risco de contato com essa fibra é tal que sua manipulação é proibida em 56 pais (INCA) e atualmente o Estado de São Paulo estabeleceu a cessação da exposição ao amianto a partir da proibição de seu uso nos processos de produção e consumo.

A exposição ao amianto pode causar asbestose, e por ser uma fibra ser altamente cancerígena, podendo contribuir para aparecimento de câncer de pulmão, laringe, trato digestivo, ovário e mesotelioma.

Lembrando que são raras as notificações de agravos a saúde do trabalhador relacionados a exposição ao amianto (câncer relacionado ao trabalho ou pneumoconiose) na região de Marília.

Pelo exposto o Programa VISAT-AMIANTO (Vigilância em Saúde do Trabalhador - Amianto) foi incluído no conjunto de procedimentos de Vigilância Sanitária, conforme estabelecido na Portaria CVS nº 04/2011, que regulamenta a atuação das equipes municipais e estaduais que compõem o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (SEVISA) e foi priorizado no Plano Estadual de Saúde e na sua respectiva Programação Anual de 2017.

O Encontro tem como objetivo principal sensibilizar as Vigilâncias quanto à regulamentação do uso do mineral asbesto no território brasileiro e promover um debate social em relação aos males causados pela exposição à substância na região e no município de Marília. Espera-se que o momento proporcione a todos os participantes  novos conhecimentos e contribuir na discussão de um assunto relevante e pouco abordado no círculo da Saúde Pública.  
Para demais informações entre em contato com o CEREST pelo telefone (14)3413-4975.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Cerest Regional Marília na 1ª Conferência Estadual de Saúde das Mulheres

O Cerest Regional Marília participou nos dias 03 e 04 de maio, no auditório da UNIMAR(Universidade de Marília) da etapa Macrorregional da 1ª Conferência Estadual de Saúde das Mulheres. O evento Regional envolveu  DRS XI Presidente Prudente, DRS IX Marília e DRS VI Bauru.
A 1ª Conferência Estadual de Saúde das Mulheres (1ª CESMu) tem por objetivos:
I. Propor diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres;
II. Subsidiar a implementação das diretrizes para a Politica Estadual de Atenção Integral à Saúde das Mulheres à luz da Politica Nacional de Atenção à Saúde das Mulheres;
III. Reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), para garantir a saúde como direito humano, a sua universalidade, integralidade e equidade no SUS, com base em políticas que reduzam as desigualdades sociais, étnico- raciais, de gênero, de orientação sexual, geracional, territoriais, de classe, entre outras,
conforme está previsto na Constituição Federal de 1988, e nas Leis 8.080, de 19-09-1990 e 8.142, de 28-12-1990;
IV. Discutir a responsabilidade dos entes federados sobre o financiamento e a gestão das políticas públicas com impacto na saúde das mulheres;
V. Desenvolver estratégias de enfrentamento ao machismo, ao sexismo e à misoginia, por meio de políticas públicas;
VI. Aprofundar o debate sobre o impacto na saúde das mulheres da divisão sexual do trabalho, das condições, do salário e da jornada;
VII. Mobilizar e estabelecer diálogos com a sociedade brasileira, em especial a sociedade paulista, acerca do direito das mulheres à saúde e em defesa do SUS, para o enfrentamento da violência institucional;
VIII. Fortalecer as políticas afirmativas para as mulheres que garantam seus direitos civis, políticos, econômicos e sociais;
IX. Aprofundar o debate sobre as reformas necessárias à democratização do Estado, em especial as que incidem sobre a saúde das mulheres.
X. Fortalecer a participação e o controle social no SUS, com ampla representação da sociedade em especial das mulheres;
XI. Avaliar a situação de saúde, elaborar propostas a partir das necessidades de saúde e participar da construção das diretrizes, de forma ascendente, nos Planos Municipais, Estadual e Nacional de Saúde.
A 1ª Conferência Estadual de Saúde das Mulheres terá abrangência Estadual, e será precedida de conferências: Municipais, Intermunicipais e Macrorregionais. Para cada etapa Macrorregional será criada uma comissão organizadora local composta por representantes dos Departamentos Regionais de Saúde, Municípios, Conselhos Municipais de Saúde, Movimentos Sociais entre outros, vinculada à Comissão Organizadora Estadual. As (os) Delegadas (os) para a etapa Estadual serão eleitas (os) nas etapas Macrorregionais e também ocorrerá a indicação para a etapa Nacional, obedecendo aos critérios e à grade proporcional estabelecida e aprovada pelo Conselho Estadual de Saúde de São Paulo. A Supervisora do Cerest Regional Marília Luciana Caluz Carvalho Pereira foi eleita Delegada representando o segmento gestor da DRS IX Marília.
A Etapa Estadual  será realizada de 06 a 08 de junho de 2017 em local a ser definido e localizado em município do território do Estado de São Paulo.









quinta-feira, 4 de maio de 2017

CEREST participa do 57° Fórum de Acidentes de Trabalho

O Fórum de Acidentes de Trabalho, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, Universidade de Saúde Pública de São Paulo (USP) e Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), permite a formação e atualização dos profissionais que atuam na área de Saúde do Trabalhador.
O CEREST, sempre atento com a atualização dos seus profissionais para qualificar suas práticas de vigilância à saúde dos trabalhadores, esteve presente no 57° Encontro do Fórum neste 04 de maio de 2017.
Participaram do Fórum a técnica de enfermagem do trabalho Carla A. Bazzo e o engenheiro de segurança do trabalho Cristiano Marques da Silva. 
 Essa edição do Fórum dedicou-se a discutir "Decisões e soluções de compromisso necessárias à gestão de segurança" com o palestrante René Amalberti, doutor em Medicina e Psicologia Cognitiva e chefe do Departamento de Ciência Cognitivas do Aiforce Aerospace Medical Research Institute (IMASSA).
Autor de 14 livros e mais de 100 artigos científicos sobre o assunto abordado.  

O evento trabalhou a concepção de que a segurança nos locais de trabalho deve se apoiar em três pilares:

a) O da gestão individual de riscos nos postos de trabalho,
b) O da gestão sistêmica de riscos,
c) O da governança dos sistemas sujeitos à riscos, em particular via adoção de modelo integrado de gestão dos compromissos de segurança. 

Esses pontos ajudam a pensar a situação de segurança atual nos ambientes de trabalho, uma vez que, atualmente crescem as situações para as quais existem normas de segurança, ninguém errou e nenhum sistema entrou em pane mas aconteceu o acidente.  O fato é que a segurança nunca é um fato acabado. Não existe receita para a gestão sistêmica da segurança. O sucesso vai depender da capacidade de se reinterrogar, de perceber os equilíbrios a preservar para sobreviver hoje e evoluir para permitir a sobrevivência no amanhã. 

Para maiores informações sobre o Fórum de Acidentes de Trabalho visite o site clicando aqui!