quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Cidade cria grupo para combate ao trabalho infantil




Um encontro nesta terça-feira em Marília definiu um grupo de trabalho para planejar ações práticas de combate ao trabalho infantil e pré-adolescente na cidade. O programa deve criar condições para que a cidade reprima este tipo de abuso e receba auxílio de fundo feral para o setor.
"O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil gera sempre polêmica. Muitas pessoas defendem que é melhor o trabalho do que o envolvimento com descaminho. Porém, é preciso uma base sólida como educação, cultura, lazer e formação para o futuro, garantindo-se com isso o direito de cidadão com dignidade", afirmou Carolina Garbi, assistente social e uma profissionais envolvidas no projeto.
O encontro foi promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e reuniu técnicos e autoridades para discutir o tema. O Programa é financiado com recursos do Fundo Nacional de Assistência Social e co-financiamento dos estados e municípios, podendo ainda contar com a participação financeira da iniciativa privada e de sociedade civil.
Luciana Caluz Carvalho Pereira, supervisora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador classificou o debate como fundamental. "O trabalho legalmente só é permitido a partir dos 14 anos, como menor aprezi e vinculado à uma instituição que se responsabilizará por ele. Queremos unir vários setor como educação, assistência social, saúde, inciativa privada, família e outros. É preciso atuar de forma conjunta contra o trabalho infantil", afirmou.
"Queremos atuar em sintonia na prevenção ao trabalho infantil e estamos juntos com a iniciativa privada. Precisamos estimular ações sócio-educativas e o envolvimento das famílias, disse o secretário da Assistência Social, Hélio Benetti.
Segundo ele, a cidade tem exemplos na prática de trabalho infantil no cotidiano como em pesqueiros, lanchonetes e traillers de lanche, filho mais velho que cuida do irmão menor, sem falar de situações de violência e risco, como a utilização de crianças e adolescentes por traficantes na comercialização de drogas.

Fonte: Giro Marília Para acesso a reportagem original clique aqui