CEREST realiza Capacitação em Assis

Participantes da Capacitação 

O CEREST Regional de Marília, realizou nesta quarta-feira, 30 de julho, no município de Assis, mais uma Capacitação em Saúde do Trabalhador com os profissionais de saúde do CGR de Ourinhos.

O encontro foi destinado a prosseguir com as orientações das Ações de Vigilância em Ambientes de Trabalho, ampliando o conhecimento dos participantes quanto a realização de inspeções em local de trabalho.

A Capacitação reuniu representantes dos municípios de Ipaussu, Óleo, Espírito Santo do Turvo, Canitar, Ourinhos, Timburi, Bernardino de Campos, Tarumã e Ribeirão do Sul.

Concentração dos participantes ao conteúdo discutido por Cristiano

A realização ocorreu sob responsabilidade dos profissionais do CEREST: Cristiano Marques da Silva (Engenheiro de Segurança do Trabalho), Emilene Ricardo (Técnica de Segurança em Saúde do Trabalhador) e Nastássia Andrade Lopes (Fisioterapeuta) que atuaram como facilitadores do processo. 

Ressalta-se ainda, que o processo de Capacitação tem o importante apoio de Adriana Carla Spricido Nogueira.

Participantes em plena atividade! 

Capacitação do CGR de Ourinhos

  

Declarações de Conclusão do Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador

Já estão disponíveis no CEREST Marília, as declarações de conclusão do Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana resultante da parceria CEREST e FIOCRUZ. Os alunos podem retirar pessoalmente, apenas pessoalmente, na recepção do CEREST e assinar a lista de recebimento! Aguardamos todos os alunos aqui!

Seis indícios de que o trabalho pode estar te fazendo mal!

As dificuldades enfrentadas pelas mulheres no trabalho, tem ganhado espaço inclusive nas revistas destinada às mulheres. A revista NOVA Cosmopolitan da editora Abril publicou a reportagem: "Seis indícios de que o trabalho está te fazendo mal" contendo índices de pesquisas da Associação Americana de Psicologia (APA) sobre problemas enfrentados por mulheres que enfrentam dificuldade no dia a dia devido seu trabalho. A reportagem leva leitoras a uma breve reflexão iniciando com o apontamento: "Seu trabalho pode estar prejudicando até mesmo seu bem-estar e sua saúde. Veja alguns indícios e analise se não é hora de mudar de emprego".

A publicação de reportagens deste tipo nos aponta que a ocorrência de adoecimentos ou ocorrências estressantes associados às atividades laborais tem atingido um grande público e a reportagem embora sucinta chama atenção para uma autoavaliação que procure identificar se o processo de trabalho ou a forma como as mulheres têm encarado o trabalho provocam sofrimento físico e emocional às mulheres. Nós do CEREST, reafirmamos a importância de refletir sobre os benefícios e malefícios que o exercício do trabalho traz às trabalhadoras, e se mudar de emprego não for a melhor escolha, que pelo menos as trabalhadoras busquem formas de conviver melhor com o trabalho. Então confira os 6 indícios!

Indício 1: Você tem ficado doente com frequência

 

Você costumava ter uma saúde de ferro, porém, nos últimos tempos, ficou gripada quase toda semana, tem dor na garganta com frequência e sua cabeça dói no final do expediente. Já nos finais de semana, longe do escritório, você fica bem - e sente vontade de chorar na noite de domingo só de pensar que está prestes a começar tudo de novo. 

  

Indício 2: Você compensa nervosismo e ansiedade com comida

Sua mesa do trabalho parece mais uma loja de doces: chocolate, bolacha e pães nunca faltam ao seu redor. Ao sinal do menor problema com seu chefe, com a equipe ou projeto, você ataca a primeira guloseima que aparecer na frente - e já notou que isso te rendeu uns quilinhos a mais.

Indício 3: Dores musculares fazem parte da sua rotina

 

Suas costas, ombros e pescoço vivem doloridos e você se sente desconfortável do momento em que senta em frente ao computador até a hora de ir embora do trabalho. Nem toda massagem do mundo é capaz de te deixar relaxada.

  

Indício nº4: Você força a vista na frente do computador

 

Você passa tantas horas na frente do computador que sua visão fica turva, os olhos parecem secos e sua cabeça dói.  

Indício nº5: Você está estressada com tudo e com todos

De acordo com um estudo da Associação Americana de Psicologia (APA), os principais sintomas do estresse causado pelo trabalho são dor de cabeça, fadiga, náuseas e respostas emocionais como raiva. O estresse também pode afetar negativamente a produtividade e aumentar o risco de doenças e lesões. 

 

Indício nº6: O trabalho está atrapalhando seu relacionamento

Segundo a Associação Americana de Psicologia (APA), 61% das mulheres com trabalho estressante reclamam que isso afeta negativamente o namoro ou casamento. 79% dos homens na mesma situação também apresentaram a queixa. 

Reportagem fonte no site da revista Nova

PREVIDÊNCIA: O rombo está em outro lugar

O CEREST, teve acesso a interessante reportagem da Revista Caros Amigos, que explica com dados consistentes, possíveis motivos para o Rombo da Previdência.

O alegado déficit revela a tentativa de retirar direitos e esconde a realidade de um sistema de seguridade que arrecada mais do que gasta

Por Lilian Primi à Revista Caros Amigos

A Associação Nacional dos Auditores- -Fiscais da Receita Federal (Anfip) se prepara para lançar, em maio, o seu anuário de análise da Previdência, com dados relativos a 2013, um dos principais indicadores dos números da área de seguridade social. Mais uma vez, os estudos da associação irão indicar superávit nas contas da seguridade – que deverá atingir pouco mais de 80 bilhões de reais –, o que vem sendo registrado desde 2001. E, também mais uma vez, grande parte da mídia insistirá em destacar o “enorme rombo” no sistema pre- videnciário. “Com exceção de 2009, quando estávamos no auge da crise, o superávit tem ficado anualmente acima dos 50 bilhões de reais. Mas mesmo o Ministério da Previdência fica repetindo, a todo momento, que há déficit. Isso é uma grande mentira”, diz o vice-presidente de assuntos fiscais da Anfip, Vanderley José Maçaneiro. Em 2009 o superávit foi de 32,88 bilhões de reais.

Para entender a diferença de conceitos, quem fala em déficit da Previdência pega apenas os números da arrecadação do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e as despesas com benefícios, esquecendo que a Previdência faz parte do sistema de seguridade social, junto com saúde e assistência social, para o qual existem impostos e taxas arrecadados para seu financiamento, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), entre outros. E esse sistema é superavitário, como mostra a Anfip. Mas a turma que vive martelando o déficit não leva em conta essas outras fontes de recursos.

Ainda segundo a reportagem, também não se considera o interesse do grupo de empresários da Previdência Privada que por motivações óbvias têm interesse na desqualificação da Previdência Social Pública. E um grupo poderosa de investidores, que querem o Estado mínimo que garanta altas taxas de juros. 

A reportagem afirma que os recursos que não chegam ao sistema da previdência devido à sonegação e inadimplência. Ou seja, o trabalhador, não é o único responsável pelos gastos com a Previdência Social Pública, muito menos pelo seu financiamento. 

Link da reportagem da revista Caros Amigos

Novo horário de Escola da Coluna!

 

Devido aos excelentes resultados do grupo de Escola da Coluna do CEREST, que ocorrem às terças e quintas-feiras no período da manhã, resolvemos ampliar o número de atendimentos oferecendo também atendimentos da Escola da Coluna no período da tarde.

O horário adicional de trabalho, visa atender os trabalhadores que pelo horário de trabalho não conseguem comparecer ao atendimento das 07 às 08h. Bem como, objetiva diminuir o tempo de espera por tratamento dos trabalhadores avaliados com problemas relacionados à saúde da coluna.

O projeto de trabalho permanece o criado pela terapeuta ocupacional Camila Ribeiro, fisioterapeuta Cristiane Fujinaga e psicóloga Daniela Maia, mas agora com as contribuições da nova fisioterapeuta do CEREST Lara Ishida que se responsabiliza por apoiar a execução dos exercícios dos pacientes que participam do grupo no período da tarde, apoiada pela terapeuta ocupacional Camila e pela psicóloga Daniela Maia.

 

E hoje a foto foi com a Supervisora do CEREST: Luciana Caluz

Na foto da esquerda pra direita em pé: Cristiano, Tânia, Cristiane, Emilene, Lara e Rogério.

Da esquerda para direita sentadas: Nastássia, Leni, Daniela, Luciana, Sandrinha e Cristian.

Ter uma boa relação interpessoal é fundamental para o desenvolvimento de um bom trabalho em equipe. O bom relacionamento entre trabalhadores de uma equipe, garante espaço para o alcance de bons resultados. O CEREST Regional Marília, executa uma série de atividades que estimulem a aproximação e fortalecimento do vínculo interpessoal entre os membros da equipe, hoje mais uma vez, ocorreu uma atividade desta: trabalhamos uniformizados, experimentando juntos o clima de Copa, para favorecer o vínculo da equipe.

Sabemos que o vínculo entre os profissionais permite aproximação e potencializa o trabalho em equipe. E o trabalho em equipe por sua vez, potencializa as habilidades pessoais de cada profissional. Para crescer cada profissional da equipe precisa daquele que trabalha ao seu lado. Conflitos existem, o dia a dia nos impõe situações que precisam ser resolvidas, mas um ambiente de trabalho harmonioso proporciona a superação das dificuldades.

Sabemos ainda que, neste processo de trabalho o gestor assume papel importante na equipe. É ele quem estabelece os objetivos que norteiam a execução do trabalho que depende da construção de todos. O trabalho em saúde é uma construção coletiva que cresce nas vivências, na negociação diária, no estudo e desenvolvimento conjunto e no reconhecimento das parcerias. E na foto está estampada algumas dessas parcerias...junto a supervisora do CEREST Luciana Caluz. Faltaram na foto: Camila Ribeiro, terapeuta ocupacional, Carla Bazzo, técnica de enfermagem, Laís Raineri, médica, Sandra Santos, técnica de segurança e Sandra Vaccari, engenheira de segurança; ambas parceiras e amigas do dia a dia aqui no CEREST. 

  

TST acolhe recurso de operadora de telemarketing que tinha uso de banheiro restrito pela empregadora

A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho acolheu recurso de uma operadora de telemarketing que tinha o uso do banheiro restringido pela empregadora, com possibilidade de ser advertida na frente dos colegas caso desobedecesse à regra dos cinco minutos para ir ao toalete. A Turma enxergou violação à dignidade e integridade da trabalhadora e impôs à AEC Centro de Contatos S.A. o dever de indenizá-la por danos morais no valor de R$ 5 mil.

Na reclamação trabalhista, a empresa negou que houvesse controle rígido e afirmou que a empregada tinha total liberdade, tanto no decorrer da jornada quando nos intervalos, para usar o banheiro e beber água. A 1ª Vara do Trabalho de Campina Grande (PB) indeferiu o pedido por entender que o controle das idas ao banheiro surgiu da necessidade de cortar abusos cometidos por alguns empregados, não se revelando tolhimento da dignidade da pessoa humana ou ato ilícito.

A trabalhadora recorreu da decisão, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) não enxergou indícios de que a conduta da empregadora tenha repercutido de modo a merecer compensação.

Mais uma vez a empregada recorreu, desta vez ao TST, onde o desfecho foi outro. Para a Oitava Turma, estando caracterizada a restrição ao uso do banheiro, em detrimento das necessidades fisiológicas, inclusive com advertência em caso de desobediência, a trabalhadora tem direito à indenização por dano moral.

No entendimento da relatora, ministra Dora Maria da Costa, é desnecessária, neste caso, a prova de dano efetivo sobre a esfera extrapatrimonial da trabalhadora, pois o dano moral prescinde de comprovação, decorrendo do próprio ato lesivo praticado. A decisão foi unânime.

(Fernanda Loureiro/CF)

Processo: RR-11300-96.2013.5.13.0007

Fonte: Secretaria de Comunicação Social Tribunal Superior do Trabalho