Atenção trabalhadores, a rápida mudança nos modos de vida habituais pode contribuir para o desencadeamento de reações e sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Adicionalmente, o medo de ser acometido por uma doença potencialmente fatal, cuja causa e progressão ainda são pouco conhecidas, afeta o bem-estar psicológico das pessoas.
Estudos têm revelado ainda que outros sintomas psicológicos são recorrentes em situações de distanciamento social, como:
Observa-se também maior probabilidade de ocorrência de distúrbios do sono, abuso de substâncias psicoativas e ideação suicida, bem como agravamento de transtornos mentais preexistentes.
A experiência de confinamento tende a trazer consequências e implicações para as relações interpessoais.
As restrições a deslocamentos, a suspensão de atividades em escolas, locais de trabalho ou de convívio comunitário intensificam o contato entre as pessoas residentes no mesmo domicílio.
Durante a vigência das medidas de distanciamento social, alguns estressores costumam dificultar ainda mais a adaptação às restrições necessárias e, por conseguinte, aumentar a probabilidade de ocorrência de sintomas psicológicos. Nesse sentido, destacam-se:
E amanhã, com o objetivo de favorecer a adaptação aos desafios impostos na vigência das medidas de distanciamento social, iremos elencar aqui no blog algumas estratégias que podem ser adotadas conforme necessidades individuais e coletivas. É necessário observar que essas recomendações estratégicas não devem assumir um caráter obrigatório e, sobretudo, devem ser adaptadas às condições de cada trabalhador, trabalhadora e sua família.
Fonte: Cartilha Quarenta (Fiocruz)
Imagens: Freepik
Edição do texto: Daniela Maia (Psicóloga CEREST)
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