quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Primeira Conferência Estadual de Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo

Luciana com outros participantes da Conferência
Nesta semana foi realizada a Primeira Conferência Estadual de Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo – 1ª CEVS - SP. E o CEREST Regional Marília através de sua supervisora Luciana Caluz Carvalho Pereira. 

A Conferência tem como objetivo propor diretrizes para a implementação da Política Nacional da Vigilância em Saúde, no âmbito do Estado de São Paulo e Nacional, e aconteceu na cidade de Águas de Lindóia - SP. 



A Conferência buscou:  

I. Elencar as prioridades constantes nas propostas consolidadas, advindas das Etapas Regionais, a implementação da Política Nacional da Vigilância em Saúde no Estado de São Paulo contribuindo para a ampliação e fortalecimento desta Politica, no âmbito Estadual e Nacional; 
II - Emitir Relatório da Etapa Estadual com as propostas elencadas como prioritárias, visando contribuir com a Etapa Estadual e com a Etapa Nacional. 
III. Homologar os (as) Delegados (as) para a Etapa Nacional.
V. Encaminhar as propostas para a Etapa Nacional. 

 O tema central desta 1ª CEVS – SP é  “Vigilância em Saúde: Direito, Conquistas e Defesa de um SUS Público de Qualidade” tendo como eixo principal o “Fortalecimento dos programas e ações de Vigilância em Saúde”. 

E discussões ocorrendo dentro de oito  subeixos da Etapa Estadual que são: 

1 – Papel da Vigilância em Saúde na Integralidade do cuidado individual e coletivo em toda a Rede de Atenção à Saúde; 
2 – Acesso e Integração das práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental e do trabalhador e dos laboratórios de saúde pública; 
3 – Acesso e Integração dos saberes e tecnologias das vigilâncias: epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental, do trabalhador e dos laboratórios de saúde pública; 
4 – Responsabilidades do Estado e dos governos com a Vigilância em Saúde; 
5 – Gestão de risco de estratégias para a identificação, planejamento, intervenção, regulação, ações intersetoriais, comunicação e monitoramento de riscos, doenças e agravos à população; 
6 – Monitoramento de vetores e de agentes causadores de doenças e agravos, inclusive as negligenciadas; 
7 – Implementação de políticas intersetoriais para promoção da saúde e redução de doenças e agravos, inclusive as negligenciadas, e; 
8 – A participação social no fortalecimento da Vigilância em Saúde.


Participantes da 1ª CEVS-SP


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Parte do grupo que participa das reuniões 
Desde DATA, reuniões quiznenais são realizadas por profissionais de Marília, integrantes da Atenção Básica, do CAPS Conviver e CAPS Infantil, do NASF, CEREST, Assistência Social, Educação, FAMEMA, da UNESP, junto com coordenação de saúde mental Simone Alves Cotrim e diversos outros profissionais. 
As reuniões que acontecem no CAPS têm sido produtivas no sentido de pensarmos as conquistas estabelecidas na execução de serviços de saúde mental vinculados a atenção básica. 
Abraça RAPS
Nos diálogos realizados, identificamos potencialidades e dificuldades no exercício da atenção à saúde mental no município, mas também verificamos que os profissionais desta rede não se conhecem. A organização da reunião, permite esse reconhecimento dos parceiros.
Também foi pensado na necessidade de sabermos sobre a formação da Rede de Atenção Psicossocial em Marília, dos serviços de residência, aprimoramento e especialização da FAMEMA e de outros dispositivos de cuidado em Saúde Mental do município para que possamos a partir disso, pensar nas linhas de cuidado em Saúde Mental municipal contando com os parceiros atuantes no território.
O grupo tem se fortalecido e se caracterizado como um espaço de trocas entre os profissionais o que minimamente potencializa os processos de cuidado já realizados. 
E hoje especialmente comemoramos a força do grupo, do qual participo como psicóloga e profissional da equipe do CEREST, por ser o dia de simbolicamente abraçar a RAPS (Rede de Atenção Psicossocial), lembrando que devemos valorizar esforços no sentido de promover a rede substitutiva de cuidados em saúde mental, para que não seja necessário recorrer ao serviços manicomiais. 
Simbolicamente, nos abraçamos e abraçamos a RAPS no dia de hoje, mas é com orgulho que sabemos que temos abraçado essa causa individualmente em nossa atuação nos serviços públicos que realizamos e agora, coletivamente com esse trabalho em grupo que se realiza.   


Mas por que o CEREST participa dessa reunião?
A participação se justifica pelo intuito do CEREST de se aproximar das ações da Atenção Básica seja para ações gerais de Saúde do Trabalhador ou também de ações de Saúde Mental relacionadas ao Trabalho. Estar neste grupo é integrar a rede de serviços e lembrar aos demais atores da reunião que há um serviço destinado ao cuidado com trabalhadores e que estamos a disposição para compor parcerias em benefício dos usuários do SUS que sejam trabalhadores, possuindo ou não transtornos mentais relacionados ao trabalho.