quinta-feira, 30 de abril de 2020

"Apertamos o play" no projeto de escuta aos trabalhadores da saúde!


Durante a 7ª reunião do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 30, por videoconferência, o prefeito Daniel Alonso fez o lançamento do Serviço de Escuta aos Trabalhadores da Saúde e também divulgou um balanço parcial dos testes rápidos de coronavírus, que começaram a ser realizados na última sexta-feira, dia 24, pelas unidades de saúde de referência em Marília.


O Serviço de Escuta aos Trabalhadores da Saúde foi desenvolvido pelo Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) e pela equipe de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde.

“Trata-se de um serviço bastante importante para os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao Covid-19. E a partir desta segunda-feira, dia 4 de maio, já haverá 2 profissionais à disposição do pessoal da saúde, o que permitirá a criação de indicadores importantes para definir mais ações de enfrentamento à pandemia. Agradeço ao Cerest e à saúde mental por essa importante contribuição”, afirmou o prefeito Daniel Alonso.




Autoria do post: Daniela Maia - psicóloga do CEREST





quarta-feira, 29 de abril de 2020

Cuidado com a saúde mental dos trabalhadores da saúde em tempos de Covid-19

A Recomendação número 20, de 2020 do Conselho Nacional de Saúde, traz diversas orientações sobre cuidados com os trabalhadores e trabalhadoras da saúde. Há ainda um texto cuidadoso destinado aos cuidados em saúde mental desses trabalhadores e é sobre isso que essa postagem irá falar.

Quais as orientações, direitos e sugestões para o cuidado com a saúde dos trabalhadores da saúde.



1.  O cuidado com trabalhadores da saúde devem envolver cuidados com a saúde mental:
acesso prioritário  a serviços especializados de atenção à saúde do trabalhador. 

 - ações de gestão do trabalho voltadas para a sobrecarga que a pandemia produz:
a) volume de trabalho;
b) estigma e da segregação que a doença produz nas pessoas adoecidas e em quem presta cuidados;
c) imaginários mobilizados por notícias sobre o avanço da pandemia e por notícias falsas;
d) interferência que a pandemia produz na vida familiar e social dos trabalhadores;
e) em relação às consequências do distanciamento social e isolamento dos trabalhadores
f) perdas de pessoas próximas e familiares dos trabalhadores da saúde;
g) incertezas que o momento atual produz em quem lida com decisões clínicas por conhecimentos que mudaram rápido, por fake news que espalham boatos e geram insegurança e violência interpessoal


A saúde mental deve ser preocupação permanente da gestão dos serviços e organização do trabalho. Promover um ambiente de trabalho saudável: requer um processo de melhoria de proteção e segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores.

"A confiança tem sido apontada como um dos fatores chaves para o engajamento dos profissionais de saúde no enfrentamento de emergências sanitárias. Quanto maior a confiança nas informações e na proteção individual e coletiva, maior a segurança para o desenvolvimento do trabalho 
 A equipe se sente estimulada a trabalhar quando tem garantias de que receberá a atenção e assistência quando ela se fizer necessária, tanto por parte do gestor local e do governo, quanto da sociedade como um todo." 

2. A gestão local e dos serviços deve garantir:

- fluxos de comunicação clara e objetiva sobre o que está acontecendo no serviço, sistema local de saúde, no Brasil e no mundo;
- a relevância do isolamento como ato de solidariedade;
- espaços seguros para os trabalhadores de saúde receberem cuidados em saúde mental com práticas integrativas e complementares, profissionais especializados;
- acesso a recursos psicofarmacêuticos e comportamentais;
- o medidas de monitoramento da sobrecarga e do estresse relacionado ao trabalho,
- observação de agravos psicológicos e psiquiátricos em virtude do preconceito social e discriminação, bem como do risco de colapso do sistema de saúde;
- medidas de  segurança dos profissionais, pois a negação do risco pode ser um recurso mobilizado pelos trabalhadores para administrar o medo e a ansiedade no contato direto com os doentes em grande escala;
- promover formação de redes de apoio social e solidariedade para os profissionais da linha de frente;


3. Recomenda-se que gestores e entidades governamentais planejem destinar cuidados com a família dos profissionais e incentivem ações como:

a) fornecimento de remédios e mantimentos para idosos que vivem sob a responsabilidade dos mesmos, 
b) lazer e entretenimento para filhos e crianças que estejam sob sua guarda,
c) prover mecanismos de reconhecimento do trabalho,
d) apoio para em casa, facilitar o acesso do trabalhador a mecanismos de comunicação online com familiares e amigos,
e) ofertar cursos e atividades de educação a distância, entre outros;
f) assegurar horários de sono da melhor maneira possível;
g) facilitar rotinas para as famílias dos profissionais de saúde.






Autora do post: Daniela Maia  - psicóloga do CEREST
Texto base: Link para o texto na íntegra da Recomendação número 20 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)

Medidas de proteção aos trabalhadores da saúde

Considerando que os trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente, são os mais afetados nessa crise do coronavírus, o Cerest estudou a  Recomendação n. 20 de abril de 2020 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

A recomendação traz  orientações para os trabalhadores e trabalhadoras de saúde durante a Pandemia de Covid-19 e criou um texto com medidas protetivas mais "concretas" relacionadas à gestão de ambientes, segurança no trabalho e direitos dos trabalhadores.


Segue abaixo o que identificamos entre as informações confiáveis do CNS.


Medidas para a proteção e preservação da saúde

1. Garantia de acesso a documentos e treinamentos sobre manejo, tratamento dos casos de contágio e adoecimento pela COVID-19, embasadas nas melhores evidências do conhecimento e nas melhores práticas internacionais.

Para isso utilize essas fontes:

Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/
Organização Panamericana da Saúde: https://www.paho.org/bra/
Organização Mundial de Saúde: https://www.who.int/

2. Manter-se atualizados sobre normas e procedimentos de segurança sobre a pandemia.

Conselho Nacional de Saúde: https://conselho.saude.gov.br
Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/
Organização Panamericana da Saúde: https://www.paho.org/bra/


3. Devem ter claros seus direitos, papéis e responsabilidades no manejo das situações derivadas da pandemia, incluindo as medidas de segurança e saúde no trabalho. 
Os trabalhadores da atenção básica, devem ter acesso aos protocolos oficiais para organizar de forma segura o trabalho das equipes, inclusive dos agentes comunitários de saúde.

4. Os serviços de saúde devem estar organizados conforme  Nota Técnica 04/2020, com orientações para serviços de saúde, medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

5. Definir intervenções físicas para evitar a propagação do coronavírus, como: 
-  lavagem frequente das mãos, com sabão ou antisépticos (ou virucidas); 
-  isolamento em enfermarias hospitalares ou em casa, que pode ser implementada rapidamente; 
- uso de máscaras, luvas e jalecos.

6. Os serviços devem assegurar: 

- Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados ao risco da modalidade do serviço;
- Reprogramar ações e o ambiente físico;
- Treinar adequadamente os trabalhadores sobre prevenção e controle de infecção.

Entre as medidas que os serviços devem assegurar está:
a)  garantir triagem, reconhecimento precoce e isolamento de pacientes com suspeita de infecção;

b) precauções padrão para todos os pacientes 
- higiene respiratória e das mãos, 
- uso de EPI, práticas de segurança de injeção,
- gerenciamento seguro de resíduos,
- roupas de cama adequadas, 
- limpeza ambiental e esterilização do equipamento de atendimento ao paciente

c) implementar precauções adicionais para evitar exposição a gotículas e contatos;

d) implementar controles administrativos:
- para suprimento adequado de insumos, 
- distribuição suficiente de espaços,
- higienização de superfícies,
- higienização de equipamentos
- treinamento adequado dos trabalhadores,

c) implementar medidas de controles ambientais e de engenharia:
- para garantir a ventilação adequada em todas as áreas do estabelecimento de saúde, 
- para limpeza ambiental adequada.

 7. Os trabalhadores devem contar com apoio matriciais,  acesso a opinião de outros especialistas,  acesso a recursos de telessaúde e orientações por parte dos sistemas locais de saúde.

8. Gerentes de serviços e gestores devem implementar medidas de gerenciamento de risco e exposição de trabalhadores de saúde, assim como proteção quanto ao riscos na atenção básica, nos territórios, no serviço de apoio diagnóstico e terapêutico e demais serviços.

9. Os gestores da saúde e os gerentes de serviços devem assegurar como direito dos trabalhadores da saúde:

- medidas preventivas e de proteção necessárias para minimizar os riscos no trabalho;
- informações confiáveis sobre a saúde e segurança ocupacionais;
- medidas de segurança apropriadas, inclusive a segurança pessoal;
- ambiente livre de culpa no qual os trabalhadores possam relatar incidentes com:
a) exposições ao sangue,
b) exposições a fluidos corporais do sistema respiratório,
c) casos de violência;
- adotar medidas para acompanhamento imediato, incluindo apoio às vítimas;
- procedimentos de auto-avaliação da saúde e isolamento quando estiver doente;
- procedimentos para exercer o trabalho em locais de menor risco quando estiverem em condições de risco à vida ou saúde (idosos, portadores de comorbidades de maior vulnerabilidade;
- garantia de que infecção por COVID-19 no local de trabalho ser considerada uma doença profissional decorrente de exposição profissional.




 
Texto base: Link para Recomenção 20 de 07 de abril de 2020 (Conselho Nacional de Saúde - CNS)

Autoria: Daniela Maia - psicóloga CEREST












terça-feira, 28 de abril de 2020

Detenhamos a pandemia: a segurança e saúde no trabalho pode salvar vidas

Nos últimos meses as atenções do mundo todo de volta para um grande problema: A Pandemia de Covid-19. A necessidade é tamanha que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) determinou como tema para o 28 de abril a seguinte proposição:

"Detenhamos a pandemia: a segurança e saúde no trabalho pode salvar vidas" 

O fato é que a Pandemia que nos obriga a seguir diversas recomendações de cuidado como:  etiqueta respiratória, uso de máscaras faciais em locais públicos e reorganização de rotina para manutenção de atividades essenciais e distanciamento social, aproxima a população de um modo geral de uma condição de necessidade de cuidados da saúde pública e particular. 
Na linha de frente desses cuidados, diversos trabalhadores de saúde disponíveis para ações assistenciais e ao mesmo tempo expostos a possibilidade de contaminação pelo vírus. 

Uma breve busca na internet nos apresenta diversas informações preocupantes: 

Espanha projeta mais de 30 mil profissionais contaminados


Itália contabiliza 16650 profissionais com Covid-19


Portugal conta 20% de infectados como os pertencentes à classe médica

No mundo 3 milhões de pessoas foram contaminadas e 212 mil morreram por complicações com o coronavírus. Quanto aos profissionais de saúde, essa é a categoria profissional que mais é acometida pelo vírus no mundo. Na Alemanha, cerca de 6.395 profissionais de saúde foram infectados*, na Espanha 30 mil profissionais de saúde estão contaminados*. Os Estados Unidos, não conseguem contabilizar os profissionais sanitários adoecidos, mas há uma projeção de que são 9 mil infectados nesta categoria*. A Itália contabiliza cerca de 16.650 contaminados* e Portugal ao projetar que 20% de seus casos de corona estão entre trabalhadores da saúde, tem hoje, aproximadamente, 5 mil casos*. O Reino Unido, embora também tenha dificuldades na contagem indica ao menos 123 de profissionais de saúde no país*

No Brasil a situação não é diferente, hoje superam os 66 mil casos, com 4.543 mortes. Atualmente, mais de 8 mil profissionais de saúde estão afastados por sintomas ou suspeita de coronavírus ou ainda por pertencerem ao grupo de risco. 

Notícia sobre Covid-19 no Brasil*


Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), há 5.800 profissionais de enfermagem suspeitos ou confirmados com coronavírus em todo o país*.  A diferença entre os dados, sugere uma subnotificação.
Conforme artigo da Abrastt (2020)*, o atravessamento da Pandemia amplifica nossa visão e a intensidade do sofrimento social que em geral não é observado, mas que atualmente é evidente. Um fator social contributivo para exposição ao adoecimento é a desigualdade social, assim como, as más condições de trabalho em saúde, em um Sistema Único de Saúde que sofre com cortes de verba e incentivo por parte do governo e que atualmente encontra um mercado superfaturado para compra de equipamentos hospitalares e equipamentos de segurança e outros itens necessários no momento. Observamos ainda, que é preciso cuidado e atenção para que o momento de pandemia não abra a possibilidade de mais perdas de direitos trabalhistas e previdenciários, pois  a insegurança em trabalhos precários e instáveis acrescenta dificuldades ao momento vivido pelas pessoas em geral e também, pelo profissionais de saúde.
Além disso, os técnicos da área de saúde precisam estar atentos ao mundo que virá pós-pandemia, quando o mundo irá buscar sua recuperação da resseção pelo coronavírus e consequentemente irão explorar a mão de obra disponível.
O adoecimento dos profissionais precisa ser acolhido em ações de vigilância, assistência e educação em saúde do trabalhador, mas é o primeiro grande esforço em saúde do trabalhador com a pandemia. Outros desafios virão.  





segunda-feira, 27 de abril de 2020

Pelo abril verde e pelas vítimas de acidentes e doenças do trabalho

Essa semana o blog do CEREST será todo dedicado aos trabalhadores vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho em Marília e região, estendendo nosso olhar ao que acontece 
no país e no mundo com trabalhadores.





Abril é um mês caro àqueles que dedicam sua vida ao trabalho relacionado à saúde e segurança laboral. Uma mês dedicado a pensar sobre a saúde, especialmente saúde dos trabalhadores. 
Já na primeira semana do mês, temos o dia 07 de abril, "Dia Mundial da Saúde" em comemoração à constituição da Organização Mundial de Saúde, como uma estratégia de despertar a consciência mundial sobre a influência da qualidade de vida e de diversos fatores sobre a saúde. 

Já o dia 28 de abril marca no mundo todo o momento de reflexão e ação ao lembrar dos trabalhadores e trabalhadoras vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 
A data foi criada por movimentos sociais americanos em razão da explosão de um mina, no estado norte-americano da Virgínia que matou 78 mineiros em 1969.   

No Brasil, essa data também se tornou o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho por força da Lei 11.121/2005 e nesse mesmo ano a OIT (Organização Internacional do Trabalho) também definiu que esse seria o "Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho".

Em razão dessas datas,  durante o mês de abril, órgãos públicos, instituições e outros atores sociais engajados nas ações e discussões sobre saúde do trabalhador, se organizam em campanhas e ações do chamado Abril Verde, como uma forma de promover o debate sobre a importância da saúde e segurança no trabalho no país. 

O CEREST, que já atua diariamente pensando na saúde e segurança dos trabalhadores de Marília e região através de ações de vigilância, assistência e educação, vem por meio do blog propor reflexões úteis a esse momento. 


sexta-feira, 17 de abril de 2020

CEREST idealiza ação de apoio a trabalhadores da linha de frente do Covid19

Nesse período de pandemia nossa equipe tem se debruçado sobre diversas perguntas:
Qual a melhor atuação para colaborar no plano de contingência ao corona vírus na cidade de Marília?
Qual a nossa potencialidade, como um pólo em saúde do trabalhador, para ser útil na rede municipal e regional nesse enfrentamento tão sério que a saúde coletiva vivencia.
Diversas linhas de ação foram traçadas, algumas parcerias e hoje damos os ajustes finais em um projeto pensado no apoio aos profissionais da linha de frente. 

Profissionais da saúde de Marília,
 em um momento em que o mundo precisa dar as mãos, simbolicamente, para enfrentar o problema da pandemia, nossas mãos também se estendem para fortalecer vocês!
Vem aí um projeto para auxiliar TODOS OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE MARÍLIA que estão NA LINHA DE FRENTE no enfrentamento ao COVID-19,  vem aí, um projeto fruto de uma parceria CEREST e Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria, profissionais de Saúde Mental e Atenção Básica. 


  

terça-feira, 7 de abril de 2020

E a saúde dos entregadores?

Um serviço que tem sido fundamental durante o isolamento social é o de entrega em casa. E além de dar conta de tantos pedidos, esses profissionais ainda tem outro desafio.
Quando todo mundo se espreme nas ruas, eles conseguem passar. Quando quase ninguém está nas ruas, eles continuam passando.
Nos dois extremos da metrópole, os entregadores fazem a vida de muita gente andar.
Eliel da Silva é motoboy há 13 anos. Com São Paulo tão deserta, os caminhos dele estão mais seguros e mais rápidos. O tipo de entrega já mudou nessas semanas de confinamento.
“Como tava tendo aquela mudança de home office, as pessoas saindo do escritório para as suas casas, a gente tava fazendo retirada de notebook, levando pra residência, pegando uma planilha levava pra residência. Agora não está tendo mais. Aí depois começou a migração para o delivery”, conta o motoboy
“Aquele trabalhador que entrega documento, é aquele trabalhador que faz serviço de banco, faz serviço de cartório, pra esse trabalhador não tá tendo demanda. Agora para o trabalhador que entrega delivery, entrega remédio, pra esses trabalhadores a demanda aumentou um pouco sim”, diz o presidente do Sindicato dos Motoboys de SP, Gil Almeida.
Como outros profissionais, os entregadores estão se expondo pra que muita gente possa ficar protegida em casa.
“Eles são das profissões mais expostas porque eles circulam no ambiente externo, vão no restaurante, vão na casa do cliente, vão no posto de gasolina e são múltiplos contatos humanos e são chances de contrair infecção e também de transmitir. As empresas têm que garantir condições de trabalho pra esses profissionais que normalmente são precarizados, tem que garantir álcool gel. Por parte do cliente, se tiver com sintomas respiratórios principalmente, evitar o contato direto”, explica o infectologista Gerson Salvador.

Até uma caneta compartilhada pode transportar o vírus. A embalagem do pacote, também.
As embalagens também são um meio de transmissão, então quando a pessoa recebe um pacote em casa, o ideal é que despreze essa embalagem. E se for uma embalagem pra ser guardada, ela também pode ser higienizada com detergente ou com álcool 70%”, explica o infectologista.OO
Sindicato dos Motoboys de São Paulo vem distribuindo para os entregadores álcool em gel e lencinhos pra que eles limpem o celular e partes da moto.

E, no fim, do dia, os entregadores precisam ter cuidado pra não entrar em casa com roupa suja.
“Uso um dia lava o outro, uso um dia e vai trocando sempre a muda da roupa”, conta o motoboy Eliel.
A categoria dos motoboys reúne muita gente que perdeu o emprego que tinha antes e começou a ganhar a vida assim. Nesse momento que estamos vivendo agora, novos motoboys já começam a aparecer.
Conhecemos o Fabiano Santos no primeiro dia dele como motoboy. Ele é manobrista de um hotel - que quase não tem mais movimento.
“A garagem fechou. Deixou só dois funcionários lá”, conta.
Por enquanto, Fabiano tá em férias coletivas.
“Não sei se a gente volta logo, se não volta. Sei que as contas tá aí, não tem como. Família, pago aluguel. Então, tem que se virar”, comenta.

Quer ver a reportagem do Jornal Nacional? Então clique aqui!

Fonte: Reportagem do Jornal Nacional - Rede Globo


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Aos trabalhadores da Saúde

O Cerest Marília está compartilhando com vocês a ideia e a arte produzida pelo Cerest Salvador como um cuidado aos trabalhadores da Saúde.


quinta-feira, 2 de abril de 2020

Às trabalhadoras gestantes

Gestantes compõem o grupo de risco entre trabalhadores no período de contágio pelo Covid-19.
Deste modo a empresa precisa estudar um modo de afastar as trabalhadoras gestantes. Além deste cuidado, outros cuidados são sugeridos pelo Ministério da Saúde: confira.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Orientações gerais de adequação de ambientes de trabalho

 O CEREST está orientando locais de trabalho a procederem de modo mais seguro diante das exigências do contágio pelo covid-19. 
Então, decidimos compartilhar por aqui também os direcionamentos que temos realizado. Veja um trecho do documento:


O CEREST RECOMENDA aos representantes deste ESTABELECIMENTO a adoção das seguintes providências, de maneira imediata:


1) DESENVOLVER um plano de controle da infecção (Covid19) de acordo com a legislação local, incluindo, ao mínimo, diretrizes como:
✓ Fornecer espaço para lavagem adequada das mãos e na ausência ou distância do local de trabalho, fornecer álcool gel ou outro sanitizante adequado;
✓ Orientar para que os trabalhadores permaneçam em casa se doentes, com qualquer 
tipo de sintoma que possa caracterizar a infecção por COVID-19, ainda que leve, sem qualquer prejuízo da remuneração, inclusive com o pagamento de comissões proporcionais; 
✓ Orientar os trabalhadores a cobrirem o rosto quando tossir ou espirrar, conforme orientações dos órgãos de saúde;
✓ Fornecer lenços de papel, papel-toalha e lixeira para os trabalhadores e o público em geral;
✓ Permitir e organizar os processos de trabalho para a realização de teletrabalho (ou home office), de maneira preferencial para os postos de  trabalhoque assim permitam;
✓ Flexibilizar os horários de trabalho para evitar aglomeração de trabalhadores, inclusive  alternandoos horários de ônibus fretados, caso sejam fornecidos aos trabalhadores;
✓ Alertar para que os trabalhadores não utilizem equipamentos dos colegas de trabalho, como fones, aparelhos de telefone, mesas e outros, fornecendo esses materiais para 
cada trabalhador;
✓ Fornecer, durante o período de medidas necessárias para contenção da pandemia, baias individuais para os trabalhadores, organizando a escala de trabalho de modo que as baias sejam utilizadas apenas por um trabalhador, alternando-se baias utilizadas e baias vazias para promover o necessário distanciamento entre os obreiros, considerando-se inclusive a possibilidade de revezamento, com redução de dias de trabalho, sem prejuízo salarial. 
✓ Na impossibilidade de fornecimento de baias individuais, realizar completa desinfecção, 
conforme as orientações sanitárias, antes do uso da baia por outro trabalhador;
✓ Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies de forma regular, utilizando os procedimentos e produtos recomendados e registrados pela autoridade sanitária;
✓ Estabelecer política de autocuidado para identificação de potenciais sinais e sintomas, seguido de posterior isolamento e contato dos serviços de saúde na identificação de casos suspeitos;
✓ Fornecimento de água individualmente aos trabalhadores e desativação de bebedouros coletivos, além da desinfecção permanente de banheiros de uso coletivo e outros espaços de uso comum, ao menos 03x por turno; 
✓ Implementar medidas para melhoria da circulação do ar nos ambientes em que há 
concentração de trabalhadores.

Qualquer dúvida, entre em contato conosco pelo

 telefone: 3413-4975 
e-mail cerest@marilia.sp.gov.br