sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A versão ampliada da primeira aula de Escola da Coluna

Com o intuito de não atrasar demasiadamente  o atendimento dos trabalhadores com dores na coluna, uma vez que a sala de atendimento do grupo estava reforma, hoje está se realizando uma primeira grande aula e um grande acolhimento da Escola da Coluna.
O intuito é otimizar o período de fim de ano, para realizar os oito atendimentos necessários para o tratamento antes do Natal.
Nesta manhã 86% dos pacientes convocados compareceram e deste grande grupo serão gerados dois grupos de nove pacientes, que receberão atendimento em grupo que considera as condições físicas de cada um.
Com isso, há uma importante redução na fila de espera do CEREST, que tem na Escola da Coluna uma confiança de eficácia para o encaminhamento dos pacientes, destinando grande parte dos trabalhadores que acolhemos ao tratamento.
Essa situação de confiança foi construída em mais de três anos de atendimentos contínuos da Escola da Coluna com eficiência de melhora do quadro doloroso en 70% dos trabalhadores participantes. Além disso, também há a potencialidade do formato de atendimento do grupo, que não foca apenas o adoecimento mas a qualidade de vida dos que participam.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CEREST Marília aprendendo metodologias de Educação Sexual

Acontece durante todo o dia de hoje e amanhã pela manhã, um encontro sobre Metodologias de Educação Sexual promovido pela Secretaria de Assistência Social do município de Marília, no anfiteatro da Unimar.
O intuito é trabalhar com educadores, equipe de assistência social e saúde, a prevenção e a articulação de uma rede que protege crianças e adolescentes do abuso sexual infantil e da violação de direitos.
O CEREST estar presente através da psicóloga Daniela Maia Veríssimo e da terapeuta ocupacional Camila Costa Ribeiro neste curso é apoiar a ação de uma rede que garante os direitos da criança e adolescente do município de Marília.
É a possibilidade de pensar os cuidados com crianças e adolescentes do município em parceria com os setores de educação e assistência social  e indo além de olharmos apenas para a questão do trabalho infantil.
Estar aqui é participar da garantia de acesso universal aos direitos, ato preconizado em Constituição e preconizada como forma de trabalho Intersetorial em Políticas Públicas.
E vamos aprender, porque Caroline Arcari mestre em Educação Sexual pela UNESP e diretora do Instituto Cores já iniciou sua fala.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sobre o V Encontro Regional de Saúde do Trabalhador

"Com efeito, por exemplo, se dois indivíduos absolutamente da mesma natureza se unem um ao outro, formam um indivíduo duas vezes mais poderoso que cada um deles separadamente, portanto nada mais útil ao homem que o homem." Espinoza
Espinoza em sua clareza e sensibilidade, criou essa frase, que como toda obra de um grande pensador, se adapta e ilumina diversas situações do cotidiano.
Pois bem, a frase espinoziana, é o princípio básico da ação em rede. O encontro em indivíduos, que se tornam potentes pela ocorrência deste encontro e que por estarem juntos, produzem afetos e grandes feitos.
Dizemos de grandeza, no sentido nobre desta palavra e não necessariamente nos referindo à dimensão objetiva, medida.
O V Encontro de Saúde do Trabalhador, promovido pelo CEREST fora promovido com a intenção de proporcionar um espaço potente à reflexões e encontros para que construíssemos juntos, uma rede articulada de cuidado com as crianças e adolescentes dos municípios, para que estes possam exercer atividades remuneradas que lhes sejam saudáveis, possíveis e cercada de cuidado que qualquer ser em desenvolvimento precisa.
Na execução do encontro, vivemos exatamente o que ocorre na formação de uma rede. Não basta unir pessoas. Não basta estar no mesmo espaço, uma rede não espera continuidade, harmonia todo tempo.
É preciso estar juntos e atentos para as eventualidades que irão surgir pela multiplicidade, porque a vida real é cheia de diferenças e semelhanças, facilidades e muitas dificuldades.
Ontem, nos deparamos com dificuldades para a realização de nosso evento.
Uma queda de energia, características dos últimos tempos de chuvas fortes em nossa região, tornaria o encontro impossível.
Pois foi a união da equipe e o empenho dos participantes que fez a potência de nosso encontro.
Enquanto equipe, juntos, fomos úteis a nós. Fomos potentes para vencer - ainda que parcialmente - as dificuldades.
Buscamos computador com carga, buscamos projetor - que limitado em sua definição de imagem ou luminosidade - apoiou minimamente a participação de alguns palestrantes.
Negociamos, corremos, buscamos gerador de energia.
Driblamos - na medida do possível - os ruídos que ele gera e até apoiar a equalização de som apoiamos, para que o microfone funcionasse melhor e permite o acesso às informações que os palestrantes proferiam aos integrantes da platéia.
Nos apoiamos e compartilhamos a angústia de lidar com as dificuldades, mas nada disso seria possível se não estivéssemos TODOS, JUNTOS.
Talvez a grande lição para nós e para a platéia que percebeu nossa vontade de fazer acontecer o evento, seja maior lição à ser associada no evento.
As condições não serão as melhores.
Nem sempre possibilitarão os encontros dentro da harmonia que esperamos.
Mas nem por isso devemos deixar de fazer. O empenho e investimento de realizar ações tem que existir e é a força para transpor as eventualidades e diferenças próprias de uma ação em rede que faz com que ela aconteça.
É isso o que deve ser feito para se construir uma rede de atenção à criança e ao adolescente em cada município, para que aos poucos os trabalhos inadequados a elas, ou mesmo a presença de crianças em ambiente de trabalho seja erradicada e a possamos mitigar os riscos nos ambientes que for possível que adolescentes trabalhem.
Fica aqui por tanto o nosso agradecimento ao cuidado de Cesar Patta (Secretaria de Estado da Saúde), Maria Helvira (COMETIL - Limeira) e Ângela (Assistência Social de Marília).
A atenção dos participantes do evento, que pacientemente procurar prestar atenção.
E a articulação da equipe de organização do evento.
Sem o encontro de todos nós, não sairia absolutamente nada.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Porque amanhã é dia da gente se encontrar para discutir Trabalho Infantil!

O CEREST Regional Marília, promoverá amanhã na Unimar, no Anfiteatro do Bloco VIII de Agrárias, o V Encontro Regional de Saúde do Trabalhador.
O Encontro visa reunir, Educação, Assistência Social e Saúde na discussão de assuntos pertinentes aos cuidados com o Trabalho Infantil.
Com convidados da Vigilância Sanitária do Estado, profissionais de Limeira e de Marília, o encontro promete ser um espaço de contato e de aprendizado a todos os atores sociais que têm alguma relação com o tema Trabalho Infantil em Marília e região.

Confira abaixo a programação e sinta-se convidado a participar conosco!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Trabalho infantil atinge 554 mil crianças e tem 1ª alta na década.

As mãos têm calos rígidos, formados por anos carregando peso. A pele do rosto – fina, sem pelos – denuncia, contudo, a pouca idade.

M.S., 13, é vendedor ambulante no centro do Rio. Desde os sete anos, trabalha em terminais de ônibus, vendendo balas e biscoitos. O garoto é uma das 554 mil crianças que trabalhavam no ano passado no Brasil.

Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo IBGE, o número de pessoas com idade entre 5 e 13 anos trabalhando subiu 9,48% em 2014, frente a 2013, quando eram 506 mil menores nessa condição.

É a primeira alta no indicador de trabalho infantil no Brasil em uma década. O número vinha em queda desde o início da série histórica da pesquisa, em 2004, quando o número de crianças trabalhando nessa faixa etária era de 2,4 milhões. Na passagem de 2013 para 2014, houve aumento de 48 mil crianças nessa situação.

A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho de crianças até 13 anos de idade. A partir dos 14 anos, o trabalho é permitido como aprendiz, com jornada reduzida, sem ser em postos insalubres ou perigosos, e desde que estejam na escola.

De acordo com a secretária executiva do FNPETI (Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil), Isa Oliveira, a reversão da tendência de queda no indicador é preocupante.

Mantidas as condições atuais da economia, com perda de renda do trabalho e desemprego em alta, é de se esperar que esse indicador esteja ainda maior em 2015.

“Crianças que trabalham desde cedo têm cada vez menos chance de se tornarem adultos provedores de suas famílias. Esse número é uma tragédia e expõe a falta de cuidado do poder público em proteger as crianças, que têm o direito constitucional de ir à escola e de não trabalhar antes da idade correta”, afirmou.

Oliveira explica que o trabalho infantil é um dos maiores fatores de evasão escolar no país. A pesquisa do IBGE apontou estabilidade na presença de crianças dessa faixa etária nas escola – de 97,8% em 2013 para 98,9% em 2014.

Segundo ela, mesmo os programas de transferência de renda não garantem a erradicação do trabalho infantil. O Bolsa Família, por exemplo, exige que os filhos dos beneficiários frequentem a escola, mas não diz nada a respeito de trabalho e estudo simultâneo.

É o caso de M.S., que estuda antes de trabalhar das 13h às 21h no centro do Rio. “Consigo ganhar R$ 500 nas vendas por mês. Fico com R$ 200 e entrego o restante para o dono da mercadoria”, diz, inclinando a cabeça na direção de um homem na faixa dos 40, que o chama assim que percebe a reportagem.

Morador de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, M.S. começa o dia às 4h30min. da manhã. “Pego o ônibus das 5h e às 7h já estou na escola, aqui no centro. Estudo na quarta série. À tarde, venho para o trabalho. Almoço uma quentinha. Gosto de trabalhar”, diz.

Diariamente, por oito horas, os ombros do corpo franzino servem de apoio para dois ganchos que carregam cada cinco quilos de doces e biscoitos. “Vai levar dois amendoins por um real, cinco é dois”, anuncia a passageiros que, indiferentes a sua presença, sobem em um ônibus.

Filho de uma cabeleireira, herdou a profissão do pai, que o ensinou a contar antes de aprender a ler. “Aprendi a contar troco aos seis anos. Ler, depois”, disse. Apesar da rotina, M.S. diz que faz o que gosta. “Final de semana não trabalho. Descanso, assisto TV”.

Segundo Oliveira, do FNPETI, há uma percepção errada da sociedade que os jovens pobres que trabalham estão mais longe da criminalidade. “Lugar de criança é na escola e não trabalhando. Estudos mostram que o aproveitamento escolar de uma criança que estuda é 12 pontos percentuais abaixo do que uma que só estuda”, disse.

A Pnad 2014 mostrou ainda que, pela primeira vez desde 2006, houve aumento na quantidade de crianças entre cinco e 17 anos que trabalham no Brasil. Eram 3,1 milhões nessa condição em 2013 e no ano seguinte, 3,3 milhões, alta de 4,4%. Na passagem de um ano para o outro, 148 mil menores passaram a trabalhar.

Das crianças nessa faixa, 62% atuam no campo e 45,6% são sequer remuneradas. De acordo com o IBGE, 96,8% estudam, a despeito de trabalhar.

Fonte: Folha de São Paulo, por Lucas Vettorazzo, Bruna Fantti e Bruno Villas Bôas, 13.11.2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CEREST viaja a Campinas, para participar do Fórum de Acidentes do Trabalho

    

Professor Pará, faz a abertura do evento
                                                            


Está ocorrendo agora em Campinas, o 50º Encontro Presencial do Fórum Acidentes do Trabalho, que discutirá a Segurança na Construção Civil e tem profissionais do CEREST participando do fórum; são eles Cristiano Marques da Silva (engenheiro de segurança do trabalho) e Cristian Fioravanti de Castro (fonoaudióloga). O Encontro teve como objetivo a troca de dados, a abertura de canais de comunicação e uma busca conjunta por ações estratégicas em prol do fortalecimento do campo da saúde, segurança na Construção Civil e de Políticas Públicas.
Para tal discussão, temos o convidado especial Alistair Gibbs professor da Royal Academy of Engeneering da Loughborough University, da Inglaterra, para comentar a Construção do Parque Olímpico das Olimpíadas de Londres de 2012, com algumas ações de segurança no trabalho e saúde.
Se você quiser mais informações sobre este e outros encontros do Fórum Acidentes do Trabalho acesse este link / Fórum Acidentes do Trabalho.

Alistar Gibbs apresenta dados iniciais sobre acidentes na construção de parques olímpicos
                                       
                         Discussão de dados de segurança do trabalho                                



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

CEREST Marília participa da SIPAT da Maternidade e Gota de Leite

Acontece neste momento a palestra do CEREST sobre o uso dos 5 sentidos no processo de segurança no trabalho.
Contando com platéia cheia e atenta, foram discutidos assuntos sobre segurança no trabalho e a compreensão que temos dele.
Um momento interessante para que possamos entrar em contato com aqueles com quem trabalhamos e pouco encontramos: os trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família do município.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Uso de agrotóxicos nas lavouras é retratado pelo Profissão Repórter deste dia





O impacto do uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras é tema do Profissão Repórter desta terça-feira 03 de novembro de 2015. A equipe do programa visita três Estados e mostra que 70% dos alimentos in natura que são consumidos estão contaminados, trazendo relatos de pesquisadores e agricultores que sofrem os efeitos da intoxicação.
O repórter Estevan Muniz visita a Chapada do Apodi, no Ceará, região que, nos últimos 15 anos, vive o crescimento da fruticultura, ao mesmo tempo em que vê surgir uma incomum incidência de diversos tipos de câncer na população, 38% acima do índice nacional. Em menos de uma semana na região, a equipe do “Profissão” registrou dois enterros de vítimas da doença. Os pesquisadores relacionam os casos ao uso de agrotóxicos, mas os fazendeiros negam.
Já Mariana Fontes visita o Espírito Santo, Estado que tem o maior número de intoxicações por agrotóxicos agrícolas do Brasil, com mais de 800 casos por ano. A repórter acompanha uma análise de alimentos em laboratórios em que foram encontradas quatro substâncias proibidas.
No Rio Grande do Sul, Guilherme Belarmino investiga o alto índice de pessoas deprimidas e também de suicídios em cidades onde é forte a cultura do fumo. Alguns agricultores estão sendo incentivados a mudar de cultivo, passando a trabalhar com produtos que exijam menor aplicação dos produtos. 

Fonte: g1.com.br