segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O "cartão" de Natal e Ano Novo do CEREST


Todo ano ficamos pensando no que enviar às unidades e parceiros que represente nossos desejos para o Natal e o novo ano que se inicia.
A saída deste ano foi abrir nosso coração, na verdade foi abrir a nossa casa.
Assim, este ano, nosso cartão de Natal é moderno e muito íntimo, feito no youtube, para que possamos compartilhar boas energias com quem mora perto e com quem mora longe.
Feito também para que possamos compartilhar bons desejos, música e imagens que nos são muito especiais.
O texto escolhido foi Tempo, de Carlos Drummond de Andrade, pois ele reflete bem o cansaço de um ano todo de trabalho e os muitos desejos e renovação de esperança que desejamos para a nossa vida e para a vida de todos aqueles que nos deram a mão para que o trabalho do ano fosse menos árduo.
A música escolhida fala sobre uma terra de sonhos (Land of Dreams) de paz, de amor, o que o CEREST deseja que seja o retrato da nossa terra, nosso país, nossa vida e nosso lar.
Quanto às imagens, bom essas são para lá de especiais.
Se você prestar atenção o filme traz imagens de cada um dos profissionais do CEREST, realizando os desejos do texto, com seus familiares ou sozinhos.





Eu, Daniela (psicóloga) abro o filme na primeira foto, pois assim como a Camila (terapeuta ocupacional) na foto com seus pais, realizamos um sonho em 2015 e desejamos, para todos nós, que novos sonhos se realizem em 2016.
Seguem fotos da Nastássia (fisioterapeuta) com o João, Luciana (enfermeira/supervisora) com a Clara e Cristian (fonoaudióloga) com a Rafaela seus filhotes desejados e amados!
Aí é a vez da Sandrinha (auxiliar de escrita) com sua pequena Valentina, que nasceu há poucos meses e renovou a esperança na vida da recém mamãe e de toda a equipe do CEREST. Também aparece a Dra. Laís (médica) e seu maridão, Paulo, casal alegre companheiros de muitos anos!
As cores da vida são expressas pelo amor de Lara (fisiosterapeuta) e o namorado, Emilene (técnica de segurança do trabalho) fazendo o que mais ama que é dançar, Tânia (auxiliar de escrita), acompanhada pelas cores de sua vida, as suas filhas e Cristiane (fisioterapeuta) apaixonada por tecnologias em uma foto por ela editada.
O risco incontrolável que desejamos que vocês riam, está representado pelo Cristiano (engenheiro do trabalho) gargalhando do filhinho Lorenzo que na foto está emocionado com uma musiquinha no celular!
Também desejamos que sua vida seja repleta de alegria como a foto da Carla (técnica de enfermagem) e suas filhas lindas Bia e Júlia.
As fotos que se seguem são de marcadas pela cumplicidade da equipe do CEREST.
O desejo de família unida, vem com as doces imagens do Dr. Rogério (ortopedista) com sua esposa e seu filhinho e da Leni (enfermeira) com sua família nipo-brasileira e Rosimeire (auxiliar de serviços gerais) e seus familiares!
Por fim, abrimos nossa intimidade, com a foto de uma confraternização feita pelo CEREST.
A intenção de colocar nossas fotos no vídeo, foi de compartilhar bons momentos da vida pessoal com aqueles que fizeram de nossa vida profissional algo melhor. Confiram o vídeo abaixo
E um abraço a todos!

FELIZ NATAL E UM LINDO 2016!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A versão ampliada da primeira aula de Escola da Coluna

Com o intuito de não atrasar demasiadamente  o atendimento dos trabalhadores com dores na coluna, uma vez que a sala de atendimento do grupo estava reforma, hoje está se realizando uma primeira grande aula e um grande acolhimento da Escola da Coluna.
O intuito é otimizar o período de fim de ano, para realizar os oito atendimentos necessários para o tratamento antes do Natal.
Nesta manhã 86% dos pacientes convocados compareceram e deste grande grupo serão gerados dois grupos de nove pacientes, que receberão atendimento em grupo que considera as condições físicas de cada um.
Com isso, há uma importante redução na fila de espera do CEREST, que tem na Escola da Coluna uma confiança de eficácia para o encaminhamento dos pacientes, destinando grande parte dos trabalhadores que acolhemos ao tratamento.
Essa situação de confiança foi construída em mais de três anos de atendimentos contínuos da Escola da Coluna com eficiência de melhora do quadro doloroso en 70% dos trabalhadores participantes. Além disso, também há a potencialidade do formato de atendimento do grupo, que não foca apenas o adoecimento mas a qualidade de vida dos que participam.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CEREST Marília aprendendo metodologias de Educação Sexual

Acontece durante todo o dia de hoje e amanhã pela manhã, um encontro sobre Metodologias de Educação Sexual promovido pela Secretaria de Assistência Social do município de Marília, no anfiteatro da Unimar.
O intuito é trabalhar com educadores, equipe de assistência social e saúde, a prevenção e a articulação de uma rede que protege crianças e adolescentes do abuso sexual infantil e da violação de direitos.
O CEREST estar presente através da psicóloga Daniela Maia Veríssimo e da terapeuta ocupacional Camila Costa Ribeiro neste curso é apoiar a ação de uma rede que garante os direitos da criança e adolescente do município de Marília.
É a possibilidade de pensar os cuidados com crianças e adolescentes do município em parceria com os setores de educação e assistência social  e indo além de olharmos apenas para a questão do trabalho infantil.
Estar aqui é participar da garantia de acesso universal aos direitos, ato preconizado em Constituição e preconizada como forma de trabalho Intersetorial em Políticas Públicas.
E vamos aprender, porque Caroline Arcari mestre em Educação Sexual pela UNESP e diretora do Instituto Cores já iniciou sua fala.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sobre o V Encontro Regional de Saúde do Trabalhador

"Com efeito, por exemplo, se dois indivíduos absolutamente da mesma natureza se unem um ao outro, formam um indivíduo duas vezes mais poderoso que cada um deles separadamente, portanto nada mais útil ao homem que o homem." Espinoza
Espinoza em sua clareza e sensibilidade, criou essa frase, que como toda obra de um grande pensador, se adapta e ilumina diversas situações do cotidiano.
Pois bem, a frase espinoziana, é o princípio básico da ação em rede. O encontro em indivíduos, que se tornam potentes pela ocorrência deste encontro e que por estarem juntos, produzem afetos e grandes feitos.
Dizemos de grandeza, no sentido nobre desta palavra e não necessariamente nos referindo à dimensão objetiva, medida.
O V Encontro de Saúde do Trabalhador, promovido pelo CEREST fora promovido com a intenção de proporcionar um espaço potente à reflexões e encontros para que construíssemos juntos, uma rede articulada de cuidado com as crianças e adolescentes dos municípios, para que estes possam exercer atividades remuneradas que lhes sejam saudáveis, possíveis e cercada de cuidado que qualquer ser em desenvolvimento precisa.
Na execução do encontro, vivemos exatamente o que ocorre na formação de uma rede. Não basta unir pessoas. Não basta estar no mesmo espaço, uma rede não espera continuidade, harmonia todo tempo.
É preciso estar juntos e atentos para as eventualidades que irão surgir pela multiplicidade, porque a vida real é cheia de diferenças e semelhanças, facilidades e muitas dificuldades.
Ontem, nos deparamos com dificuldades para a realização de nosso evento.
Uma queda de energia, características dos últimos tempos de chuvas fortes em nossa região, tornaria o encontro impossível.
Pois foi a união da equipe e o empenho dos participantes que fez a potência de nosso encontro.
Enquanto equipe, juntos, fomos úteis a nós. Fomos potentes para vencer - ainda que parcialmente - as dificuldades.
Buscamos computador com carga, buscamos projetor - que limitado em sua definição de imagem ou luminosidade - apoiou minimamente a participação de alguns palestrantes.
Negociamos, corremos, buscamos gerador de energia.
Driblamos - na medida do possível - os ruídos que ele gera e até apoiar a equalização de som apoiamos, para que o microfone funcionasse melhor e permite o acesso às informações que os palestrantes proferiam aos integrantes da platéia.
Nos apoiamos e compartilhamos a angústia de lidar com as dificuldades, mas nada disso seria possível se não estivéssemos TODOS, JUNTOS.
Talvez a grande lição para nós e para a platéia que percebeu nossa vontade de fazer acontecer o evento, seja maior lição à ser associada no evento.
As condições não serão as melhores.
Nem sempre possibilitarão os encontros dentro da harmonia que esperamos.
Mas nem por isso devemos deixar de fazer. O empenho e investimento de realizar ações tem que existir e é a força para transpor as eventualidades e diferenças próprias de uma ação em rede que faz com que ela aconteça.
É isso o que deve ser feito para se construir uma rede de atenção à criança e ao adolescente em cada município, para que aos poucos os trabalhos inadequados a elas, ou mesmo a presença de crianças em ambiente de trabalho seja erradicada e a possamos mitigar os riscos nos ambientes que for possível que adolescentes trabalhem.
Fica aqui por tanto o nosso agradecimento ao cuidado de Cesar Patta (Secretaria de Estado da Saúde), Maria Helvira (COMETIL - Limeira) e Ângela (Assistência Social de Marília).
A atenção dos participantes do evento, que pacientemente procurar prestar atenção.
E a articulação da equipe de organização do evento.
Sem o encontro de todos nós, não sairia absolutamente nada.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Porque amanhã é dia da gente se encontrar para discutir Trabalho Infantil!

O CEREST Regional Marília, promoverá amanhã na Unimar, no Anfiteatro do Bloco VIII de Agrárias, o V Encontro Regional de Saúde do Trabalhador.
O Encontro visa reunir, Educação, Assistência Social e Saúde na discussão de assuntos pertinentes aos cuidados com o Trabalho Infantil.
Com convidados da Vigilância Sanitária do Estado, profissionais de Limeira e de Marília, o encontro promete ser um espaço de contato e de aprendizado a todos os atores sociais que têm alguma relação com o tema Trabalho Infantil em Marília e região.

Confira abaixo a programação e sinta-se convidado a participar conosco!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Trabalho infantil atinge 554 mil crianças e tem 1ª alta na década.

As mãos têm calos rígidos, formados por anos carregando peso. A pele do rosto – fina, sem pelos – denuncia, contudo, a pouca idade.

M.S., 13, é vendedor ambulante no centro do Rio. Desde os sete anos, trabalha em terminais de ônibus, vendendo balas e biscoitos. O garoto é uma das 554 mil crianças que trabalhavam no ano passado no Brasil.

Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo IBGE, o número de pessoas com idade entre 5 e 13 anos trabalhando subiu 9,48% em 2014, frente a 2013, quando eram 506 mil menores nessa condição.

É a primeira alta no indicador de trabalho infantil no Brasil em uma década. O número vinha em queda desde o início da série histórica da pesquisa, em 2004, quando o número de crianças trabalhando nessa faixa etária era de 2,4 milhões. Na passagem de 2013 para 2014, houve aumento de 48 mil crianças nessa situação.

A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho de crianças até 13 anos de idade. A partir dos 14 anos, o trabalho é permitido como aprendiz, com jornada reduzida, sem ser em postos insalubres ou perigosos, e desde que estejam na escola.

De acordo com a secretária executiva do FNPETI (Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil), Isa Oliveira, a reversão da tendência de queda no indicador é preocupante.

Mantidas as condições atuais da economia, com perda de renda do trabalho e desemprego em alta, é de se esperar que esse indicador esteja ainda maior em 2015.

“Crianças que trabalham desde cedo têm cada vez menos chance de se tornarem adultos provedores de suas famílias. Esse número é uma tragédia e expõe a falta de cuidado do poder público em proteger as crianças, que têm o direito constitucional de ir à escola e de não trabalhar antes da idade correta”, afirmou.

Oliveira explica que o trabalho infantil é um dos maiores fatores de evasão escolar no país. A pesquisa do IBGE apontou estabilidade na presença de crianças dessa faixa etária nas escola – de 97,8% em 2013 para 98,9% em 2014.

Segundo ela, mesmo os programas de transferência de renda não garantem a erradicação do trabalho infantil. O Bolsa Família, por exemplo, exige que os filhos dos beneficiários frequentem a escola, mas não diz nada a respeito de trabalho e estudo simultâneo.

É o caso de M.S., que estuda antes de trabalhar das 13h às 21h no centro do Rio. “Consigo ganhar R$ 500 nas vendas por mês. Fico com R$ 200 e entrego o restante para o dono da mercadoria”, diz, inclinando a cabeça na direção de um homem na faixa dos 40, que o chama assim que percebe a reportagem.

Morador de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, M.S. começa o dia às 4h30min. da manhã. “Pego o ônibus das 5h e às 7h já estou na escola, aqui no centro. Estudo na quarta série. À tarde, venho para o trabalho. Almoço uma quentinha. Gosto de trabalhar”, diz.

Diariamente, por oito horas, os ombros do corpo franzino servem de apoio para dois ganchos que carregam cada cinco quilos de doces e biscoitos. “Vai levar dois amendoins por um real, cinco é dois”, anuncia a passageiros que, indiferentes a sua presença, sobem em um ônibus.

Filho de uma cabeleireira, herdou a profissão do pai, que o ensinou a contar antes de aprender a ler. “Aprendi a contar troco aos seis anos. Ler, depois”, disse. Apesar da rotina, M.S. diz que faz o que gosta. “Final de semana não trabalho. Descanso, assisto TV”.

Segundo Oliveira, do FNPETI, há uma percepção errada da sociedade que os jovens pobres que trabalham estão mais longe da criminalidade. “Lugar de criança é na escola e não trabalhando. Estudos mostram que o aproveitamento escolar de uma criança que estuda é 12 pontos percentuais abaixo do que uma que só estuda”, disse.

A Pnad 2014 mostrou ainda que, pela primeira vez desde 2006, houve aumento na quantidade de crianças entre cinco e 17 anos que trabalham no Brasil. Eram 3,1 milhões nessa condição em 2013 e no ano seguinte, 3,3 milhões, alta de 4,4%. Na passagem de um ano para o outro, 148 mil menores passaram a trabalhar.

Das crianças nessa faixa, 62% atuam no campo e 45,6% são sequer remuneradas. De acordo com o IBGE, 96,8% estudam, a despeito de trabalhar.

Fonte: Folha de São Paulo, por Lucas Vettorazzo, Bruna Fantti e Bruno Villas Bôas, 13.11.2015

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CEREST viaja a Campinas, para participar do Fórum de Acidentes do Trabalho

    

Professor Pará, faz a abertura do evento
                                                            


Está ocorrendo agora em Campinas, o 50º Encontro Presencial do Fórum Acidentes do Trabalho, que discutirá a Segurança na Construção Civil e tem profissionais do CEREST participando do fórum; são eles Cristiano Marques da Silva (engenheiro de segurança do trabalho) e Cristian Fioravanti de Castro (fonoaudióloga). O Encontro teve como objetivo a troca de dados, a abertura de canais de comunicação e uma busca conjunta por ações estratégicas em prol do fortalecimento do campo da saúde, segurança na Construção Civil e de Políticas Públicas.
Para tal discussão, temos o convidado especial Alistair Gibbs professor da Royal Academy of Engeneering da Loughborough University, da Inglaterra, para comentar a Construção do Parque Olímpico das Olimpíadas de Londres de 2012, com algumas ações de segurança no trabalho e saúde.
Se você quiser mais informações sobre este e outros encontros do Fórum Acidentes do Trabalho acesse este link / Fórum Acidentes do Trabalho.

Alistar Gibbs apresenta dados iniciais sobre acidentes na construção de parques olímpicos
                                       
                         Discussão de dados de segurança do trabalho                                



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

CEREST Marília participa da SIPAT da Maternidade e Gota de Leite

Acontece neste momento a palestra do CEREST sobre o uso dos 5 sentidos no processo de segurança no trabalho.
Contando com platéia cheia e atenta, foram discutidos assuntos sobre segurança no trabalho e a compreensão que temos dele.
Um momento interessante para que possamos entrar em contato com aqueles com quem trabalhamos e pouco encontramos: os trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família do município.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Uso de agrotóxicos nas lavouras é retratado pelo Profissão Repórter deste dia





O impacto do uso indiscriminado de agrotóxicos nas lavouras é tema do Profissão Repórter desta terça-feira 03 de novembro de 2015. A equipe do programa visita três Estados e mostra que 70% dos alimentos in natura que são consumidos estão contaminados, trazendo relatos de pesquisadores e agricultores que sofrem os efeitos da intoxicação.
O repórter Estevan Muniz visita a Chapada do Apodi, no Ceará, região que, nos últimos 15 anos, vive o crescimento da fruticultura, ao mesmo tempo em que vê surgir uma incomum incidência de diversos tipos de câncer na população, 38% acima do índice nacional. Em menos de uma semana na região, a equipe do “Profissão” registrou dois enterros de vítimas da doença. Os pesquisadores relacionam os casos ao uso de agrotóxicos, mas os fazendeiros negam.
Já Mariana Fontes visita o Espírito Santo, Estado que tem o maior número de intoxicações por agrotóxicos agrícolas do Brasil, com mais de 800 casos por ano. A repórter acompanha uma análise de alimentos em laboratórios em que foram encontradas quatro substâncias proibidas.
No Rio Grande do Sul, Guilherme Belarmino investiga o alto índice de pessoas deprimidas e também de suicídios em cidades onde é forte a cultura do fumo. Alguns agricultores estão sendo incentivados a mudar de cultivo, passando a trabalhar com produtos que exijam menor aplicação dos produtos. 

Fonte: g1.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Sobre a nota de repúdio ao uso controlado do Amianto

O CEREST preocupado com os encaminhamentos referentes as discussões relacionados ao uso seguro do Amianto no Brasil como reflexo da Portaria 1287/2015 do MTE, trazemos a reportagem que segue abaixo.

"Em 22 de outubro de 2015


Não existe uso seguro do amianto – Repúdio à portaria do MTE

Nota conjunta Abrasco/Cebes aponta retrocesso promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego na política de banimento do produto. Acesse a nota técnica.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva, por meio dos Grupos Temáticos Saúde do Trabalhador (GTST/Abrasco) e Saúde e Ambiente (GTSA/Abrasco), e o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) torna público seu REPÚDIO à Portaria Nº 1.287, de 30 de setembro de 2015, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que ao instituir, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, a Comissão Especial para Debater o Uso do Amianto no Brasilsob o prisma do uso seguro (grifo nosso), age de forma unilateral, desrespeitosa e irresponsável, desconsiderando todo um longo e árduo processo de lutas e de avanços rumo ao banimento do uso do amianto no Brasil.
O amianto é uma substância comprovadamente carcinogênica, em todas as suas formas mineralógicas, segundo a Agência Internacional da Pesquisa sobre o Câncer, a Organização Mundial da Saúdee por esta formalmente reconhecida e classificada como tal.  Também aInternational Joint PolicyCommitteeoftheSocietiesofEpidemiology (IJPC-SE) publicou um “position statement” clamando pelo banimento do amianto. Dentre as patologias causadas pelo amianto destacam-se as placas pleurais, a asbestose, o adenocarcinoma broncogênico, o mesotelioma de pleura, pericárdio e peritônio, e outros cânceres; todas essas doenças são graves e irreversíveis para as quais não há tratamento que leve à cura.
O estabelecimento da relação causal entre enfermidades como o câncer e exposições ambientais e ocupacionais édificultado pelo longo tempo de latência que requer memorização de experiências passadas e complexidade na definição de diagnóstico, baseada em exames de alta complexidade, de imagem, anatomopatológicos e histoquímicos. Isso se torna especialmente importante no Brasil, pela ainda baixa cobertura e acesso a serviços de saúde de qualidade, especialmente em locais longe dos centros urbanos, onde raramente são coletadas histórias ocupacionais e de exposições ambientais durante as consultas clínicas, o que limita a identificação das origens e causas do adoecimento.
Considerando-se que as estimativas da extensão da população potencialmente exposta chegam a milhões de pessoas, considerando-sea distribuição universal e ampla das exposições ambientais e ocupacionais presentes em toda a cadeia produtiva,acrescidos das fragilidades da ação e fiscalização pública, pode-se afirmar quea tese do uso seguro do amiantoé absolutamente falaciosa.
É estranho que o Ministério do Trabalho e Emprego tenha “esquecido” sua própria posição nesse processo histórico de construção da defesa e proteção da saúde dos trabalhadores.  Após tudo isso, é de se perguntar, a quem interessa recolocar na pauta a proposta de “uso seguro do amianto”? Aos trabalhadores certamente não.  Às políticas públicas da Saúde, da Previdência Social, do Meio Ambiente e à própria proteção do trabalho, da saúde e segurança do trabalhador, também não.
A Abrasco e o Cebes não vão se calar! Em consonância com seucompromisso precípuo com a Saúde Coletiva e com a defesa da vida, se juntam a todas as entidades e movimentos sociais e sindicais na luta pelo BANIMENTO DO AMIANTO NO BRASIL E PELA IMEDIATA REVOGAÇÃO da Portaria MTE Nº 1.287, de 30 de setembro de 2015."
Fonte: Abrasco
Confira a Portaria 1287/2015


Novembro será um mês especial! Fique atento!


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Reflexões sobre acidente de trabalho

Hoje o dia começou com algumas reflexões sobre a Análise de Acidentes de Trabalho. Em fala proferida por Aparecida Alves Martin, da Vigilância Sanitária do subgrupo de Tupã, todos os participantes puderam aprender noções iniciais sobre a investigação de acidentes de trabalho, com base no MAPA (Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes). Luciana Caluz também realizou uma fala seguida do engenheiro de segurança do trabalho do CEREST Cristiano Marques, explicitando uma investigação do CEREST com apresentação de relatório breve sobre o acidente fatal ocorrido no setor.  
Para auxiliar leitores do blog e participantes do curso fica disponibilizado aqui o manual do MAPA para download e uso! Leia também o texto sobre, clicando aqui!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sobre a oficina de setor sucroalcooleiro

Acontece agora a apresentação da experiência de Vigilância em Saúde do Trabalhador em Usinas de Açúcar e Etanol com Joel Arantes, engenheiro componente do GVS de Barretos.
Fala clara e didática, resultado da experiência de cerca de 15 no setor, com relato de acidentes, e pontuações a cerca dos principais pontos de risco em uma usina.
Muito interessante!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Oficina de trabalho para setor sucroalcooleiro

Acontece desde amanhã e perdurará pelos próximos dois dias uma oficina de formação e fortalecimento de aprendizagem de conteúdos referentes a ações de saúde e segurança do trabalhador no sucroalcooleiro. O processo de aprendizagem fo iniciado nas visitas dos representantes dos municípios em plantações e usinas. Com o reconhecimento do processo produtivo os participantes do curso, vindos de inúmeros municípios da macrorregião discutem ações de vigilância com o intuito de padronizar, sistematizar e implantar procedimentos de Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS. Visando eliminar e ou controlar os riscos à Saúde do a Trabalhador no setor canavieiro.
A oficina tem extrema importância enquanto estratégia de ação no estado de São Paulo, que conta com cerca de 160 usinas. E é importante frisar que nesta semana duas grandes oficinas estão ocorrendo, uma em Marília e outra ocorrendo simultaneamente no município de Bauru. Mas todo os estado está envolvido na vigilância a este setor.
Confira as fotos da oficina em que o CEREST participa com oito integrantes.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Outras notícias do XVIII Encontro Estadual da RENAST

Durante o evento Paula Pozzi e Simone Alves dos Santos organizaram uma exposição de foto utilizando as fotografias dos CERESTs. Foram selecionadas algumas dentre 200 fotos de todo o estado e 03 fotografias do CEREST Regional Marília integram a mostra. Motivo de orgulho para a equipe e um bom motivo para registramos nossa gratidão ao empenho de Emilene Ricardo de Oliveira e Sandra Mara dos Santos que selecionaram e fotografaram as fotos do CEREST que participam da exposição.
A ideia é que a mostra seja itinerante, e possivelmente visitará Marília. Aguarde!!



terça-feira, 6 de outubro de 2015

CEREST Marília no XVIII Encontro Estadual da RENAST

Foi dado início, por volta das 19h, ao XVIII Encontro Estadual da RENAST de São Paulo. Em uma mesa de abertura conduzida por José Carlos do Carmo ( Kal), Simone Alves dos Santos (Coordenadora Estadual da Saúde do Trabalhador), Jorge Machado (Coordenação Nacional da Saúde do Trabalhador) e Benedito Alves (Coordenador Estadual da Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador).
O Encontro se propõe a consolidação das conquistas já feitas em Saúde do Trabalhador no Brasil e em especial no estado São Paulo, estado pioneiro em ações em Saúde do Trabalhador.
Além da consolidação das conquistas, o Encontro propõe o contato entre atores importantes à Saúde do Trabalhador, como representantes do Ministério da Saúde, representantes das Vigilâncias Sanitárias e Epidemiológicas, técnicos dos CERESTs, representantes de Conselhos Municipais de Saúde e membros de Comissões Intersetoriais em Saúde do Trabalhador.
Em meio a tanta gente, estão também Luciana Caluz supervisora do CEREST Regional Marília e Daniela Maia Veríssimo, psicóloga do CEREST.
É um momento importante para consolidação, troca de experiências mas também avanços nas estratégias, planejamento e ações em Saúde do Trabalhador.
Em breve mais notícias.
Veja o que acontece através das fotos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Mais um treinamento para a equipe do CEREST

Hoje pela manhã, em uma das salas de capacitação da Secretaria de Educação de Marília, os profissionais da equipe do CEREST participaram de mais um treinamento. O treinamento coordenado por Aguinaldo  Alves da Silva, teve como objetivo orientar a equipe quanto ao processamento de informações geradas pelo cadastro de acolhimento dos pacientes do CEREST. 
Conforme já noticiado neste blog (confira a matéria aqui) o CEREST através dos serviços de Aguinaldo reformulou a forma de registro, em banco de dados, dos pacientes acolhidos para consultas. Também já fora realizado treinamento da equipe para utilizar do programa (confira a equipe conhecendo o novo programa) utilizado desde março. O novo programa de acolhimento do CEREST possui interface mais moderna e é mais prático para operar graças a sua formulação em plataforma do Microsoft Office Access 2007 .
Hoje o dia foi de entender como poderíamos processar os dados registrados desde março no programa de acolhimento no Access, associado ao Epi Info7. Em um clima descontraído, Aguinaldo nos explicou como poderíamos fazer levantamento de média e frequência de dados, tabelas, gráficos, combinações dentre outros procedimentos que muito facilitarão o levantamento e análise de dados. Esses levantamentos e análises já são realizados no CEREST, mas agora, serão realizados com maior rapidez e  precisão. 
A análise dos dados de acolhimento permitem controlar o número de atendimentos que vem sendo realizados, o perfil dos pacientes atendidos, fornecendo assim subsídios para qualificar o trabalho do CEREST em ações preventivas de vigilância à saúde do trabalhador.
Melhorias atendimento, agilidade no registro e eficiência na análise dos dados obtidos; este é o CEREST trabalhando para atender melhor os trabalhadores que nos procuram.

Equipe durante o treinamento

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Sobre a reunião com municípios sobre saúde do trabalhador

Aconteceu hoje em Assis, na Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos uma reunião intimista com os representantes da Vigilância Sanitária dos municípios de Assis, Bernardino de Campos, Óleo, Chavantes e Ribeirão do Sul. A reunião foi promovida por Nastássia Lopes (fisioterapeuta), Cristiano Marques da Silva (engenheiro) e Daniela Maia Veríssimo (psicóloga) e Adriana (representante do GVS XIII de Assis).
Foram avaliadas com os participantes as notificações em saúde do trabalhador registradas pelos municípios no SINAN. 
Checou-se as notificações de acidentes graves, as notificações de acidentes com menor, como forma de compreender e reconhecer o trabalho dos municípios.

Conversa com representantes dos municípios 
Procurou-se conversar sobre as dificuldades dos municípios em realizar as notificações, registrando fragilidades e potencialidades dos municípios. 
Também iniciou-se algumas negociações de solicitações que serão levadas para instâncias representativas que possam ser resolutivas em alguns problemas levantados durante a reunião.


Nastássia como facilitadora do enconro 

O encontro foi concluído com um coffee break que potencializou a relação com os representantes dos municípios, nos colocando a disposição para sanar dúvidas e apoiar ações de vigilância.

CEREST na estrada: matriciamento dos municipios

"Para Além da Curva da Estrada
Para além da curva da estrada 
Talvez haja um poço, e talvez um castelo, 
E talvez apenas a continuação da estrada. 
Não sei nem pergunto. 
Enquanto vou na estrada antes da curva 
Só olho para a estrada antes da curva, 
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva. 
De nada me serviria estar olhando para outro lado 
E para aquilo que não vejo. 
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos. 
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer. 
Se há alguém para além da curva da estrada, 
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada. 
Essa é que é a estrada para eles. 
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos. 
Por ora só sabemos que lá não estamos. 
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva 
Há a estrada sem curva nenhuma." Alberto Caieiro

Hoje logo pela manhã, mais uma vez o CEREST Regional Marília pegou a estrada. 
Decidimos por cuidar do lugar que conquistamos. Um lugar que construímos com alguns parceiros. Que lugar é esse? É um espaço criado pela soma de ações em saúde do trabalhador dos municípios que compõem parte da área de responsabilidade do CEREST. 
Este lugar de troca com os municípios tem sido um bom lugar para se estar, um bom motivo para viajar, uma boa possibilidade de trabalho. 
O CEREST Regional Marília iniciou um trabalho de aproximação e matriciamento com os municípios da região adscrita e tem cuidado desse processo à distância com o controle dos acidentes de trabalho e em orientações pontuais quando necessárias.
Hoje foi um dia de cuidar de perto desse processo. E por isso fomos até Assis, encontrar Adriana representante do GVS-XIII para o contato com municípios da área que ela partilha conosco. 
E assim vamos construindo - como o poema acima diz - poços ou castelos. Outras realidades que ainda não avistamos, porque estamos satisfeitos com o dia de hoje, com o encontro de hoje, com o projeto no ponto em que se encontra hoje. Amanhã é outro dia, e para além da nossa estrada há outras partes com as quais ainda não nos preocupamos, mas um dia quem sabe passaremos por ela.
Por hoje, ficamos em Assis. Ficamos com as pequenas realidades já construídas. 


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Ação de saúde do trabalhador em Fernão


Sabe aquele momento em que você sente orgulho do trabalho que dedicou a uma ação? Pois é.
Hoje, o CEREST Regional Marília, divide com leitores do blog o orgulho que sentimos por receber notícias dos frutos de trabalho que realizamos para a formação de uma rede  regional de atenção à saúde dos trabalhadores e divide com vocês o orgulho que a equipe de saúde do município de Fernão, está sentindo da ação que realizaram.
OK! Talvez vocês não tenham entendido mas vamos explicar.
Há mais de um ano o CEREST decidiu fortalecer suas ações regionais.
Através da realização de grandes encontros, foi se criando um processo de matriciamento com os municípios que compõem a região sob responsabilidade do CEREST.
O primeiro passo para essa ação foi a capacitação dos municípios: representantes da equipe de saúde, representantes da vigilância sanitária e epidemiológica.
Outro ponto que contribuiu para o processo foi a Especialização em Saúde do Trabalhador a Distância e Ecologia Humana, resultado da parceria do CEREST e da FIOCRUZ que transformou profissionais da rede de saúde dos municípios em especialistas em Saúde do Trabalhador.
A partir disso, começamos a realizar ações com base nas necessidades e percepções de saúde do trabalhador de cada município, apoiando-os a realizar as notificações de acidentes de trabalho através de planilhas, mas especialmente nos dedicamos a fortalecer potencialidades das equipes de cada município.
O município de Fernão apresenta uma potencialidade: um interesse por ações multiprofissionais de prevenção.
Estivemos presente lá em palestra aos trabalhadores do município falando sobre Agravos à Coluna dos Trabalhadores (confira aqui)  e agora recebemos uma boa notícia.
No dia 27 de Julho de 2015, data em que se celebrou o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, a equipe de saúde de Fernão realizou uma bela ação preventiva envolvendo profissionais da Saúde tais como, Fisioterapia, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Auxiliar de Enfermagem: uma
palestra educativa, com noções preventivas quanto à LER/DORT e Dengue.

Trabalhadores atentos às orientações dos profissionais de saúde

Mariane (fisioterapeuta) e Sérgio em ação


A adaptação das orientações aos diferentes espaços nas empresas foi fundamental


Orientações quanto à maneiras corretas de sentar, pegar peso, dirigir, dormir, fatores de risco, como utilizar o computador, notebook,  terminando com um alongamento foram apresentadas e como discutir prevenção de surtos de Dengue tem sido de extrema importância, a equipe aproveitou a realizou orientação também.
Os responsáveis pela  palestra foram os profissionais: Mariane, Jaqueline, Sérgio, Vanessa Martins, Dra. Anay, Olívia e Valquíria.
Hora de alongar!



E o projeto foi realizado com a equipe indo em cada empresa que abriu espaço e cederam alguns minutos do seu trabalho para a orientação.As empresas envolvidas foram: Madesil, Ronaldo Uiliana, Fábrica de bolsas (CAIC) e Sato.
Nós do CEREST ficamos felizes por poder divulgar ações como essa.
Nossos parabéns à equipe de Fernão pela iniciativa!!!


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Sobre o treinamento no uso de dados para a Vigilância em Saúde do Trabalhador: Ampliando e melhorando o uso de Ferramentas Epidemiológicas


A semana foi de muita dedicação e muuuuito raciocínio para os participantes do curso sobre Ferramentas Epidemiológicas promovido pelo CEREST Regional Marília na Unimar. 
 
Conduzido pelo ágil Luiz Belino Ferreira Sales da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o treinamento foi bastante denso; sendo muito proveitoso para a evolução dos trabalhos em vigilância à saúde do trabalhador. Foram abordados assuntos como o uso da informação através de sistemas de informação em saúde e modos de análise, além de tabulação de dados e gerenciamento de informações no Sinan-net e Tabwin permitindo o aprofundamento dos conhecimentos referentes à ferramentas epidemiológicas. 
O curso executou plenamente seu objetivo, através da boa técnica do "professor" Belino. 
Desde já o CEREST Regional Marília agradece imensamente a oportunidade e a disponibilidade para realização do curso, além do investimento pessoal de todos os participantes em aprimorar conhecimentos no curso.
Sempre bom aprender mais!!!
Boa sexta-feira a todos os envolvidos no curso!!! 


Vista da sala de curso 
Muita atenção às orientações de Luiz Belino Ferreira Sales 

Orientações individualizadas foram estratégia constante no curso