sexta-feira, 21 de junho de 2013

CEREST em Capacitação em Assis





  A semana foi de muito trabalho no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. Por isso, a ausência nas postagens esta semanaa. Foram realizados atendimentos na assistência, visitas à locais de trabalho, elaboração de relatórios e capacitação com enfermeiras do município de Marília. Mas o evento mais importante da semana foi a Capacitação realizada no dia 18 de junho, no município de Assis, pela GVS (Grupo de Vigilância Sanitária) de Assis sobre: Saúde do Trabalhador - Alojamento/Moradia Coletiva e Frente de Trabalho.
 O curso que contou com a presença de Paula Pozi tratou de novas legislações sobre alojamento que entrarão em consulta pública, além de novas  orientações do CVS-SP (Centro de Vigilância Sanitária). O CEREST, através de seus profissionais Cristiano Marques, engenheiro do trabalho, Cristiane Fujinaga, fisioterapeuta e Sandra  Mara Lopes, técnica de Segurança, participou como apoiador do processo de capacitação.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Campanha: " TEM CRIANÇA QUE NUNCA PODE SER CRIANÇA"


O Brasil tem 258 mil crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no trabalho infantil doméstico, sendo que 93,7% são meninas e 67% delas, negras. Os dados, relativos a 2011, integram o relatório divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) no lançamento da campanha “Tem criança que nunca pode ser criança”. O relatório compara a situação de 2008 a 2011 e revela que houve pouca redução.
O relatório, que usou informações estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), identificou que os números de 2011 são apenas 0,2 ponto percentual menores que em 2008 (7,2% para 7%), quando havia no país 325 mil crianças e adolescentes no trabalho doméstico. Os dados mostram também que 2 milhões dos 3,7 milhões de trabalhadores infantis no país trabalham tanto fora como dentro de casa. 
A região com o maior número de crianças e adolescentes em situação de trabalho doméstico é a Nordeste com 102.668 casos (39,8%); seguida de Sudeste, 66.663 (25,9%); Norte, 35.590 (13,8%); Sul, 34.755 (13,5%); e Centro-Oeste, 18.015 (7%). Entre os estados, o primeiro lugar onde se encontra a situação irregular é Minas Gerais (31.316), seguido de Bahia (26.564), São Paulo (20.381) e Pará (29.309).

Campanha – A campanha terá um informe com veiculação em rádios de todo o país. Além disso, serão distribuídos panfletos e visitas em escolas para divulgar as informações sobre trabalho infantil doméstico.
O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) é um espaço não governamental permanente de articulação e mobilização dos agentes institucionais envolvidos com políticas e programas de enfrentamento ao trabalho infantil e de proteção ao adolescente trabalhador.

Integram o Fórum representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), governo federal, representações dos trabalhadores, dos empregadores, entidades da sociedade civil, OIT e Unicef.

O trabalho infantil doméstico é uma  das piores formas de trabalho infantil e está definido no decreto 6.481/2008, depois que o Brasil ratificou a Convenção 182 da OIT, em que não se pode trabalhar antes dos 18 anos.  Ele expõe crianças e adolescentes a longas jornadas de trabalho, trabalho noturno, esforços físicos intensos, isolamento, abuso físico, psicológico e sexual.  

Fonte: http://portal.mpt.gov.br/wps/portal/portal_do_mpt/area_de_atuacao/trabalho_infantil/

Erradicação do trabalho infantil

O trabalho no Brasil é proibido para menores de 14 anos e, desta idade até os 15 anos, só é permitido na condição de aprendiz. Entre os 16 e 17 anos o trabalho é liberado, desde que não comprometa a atividade escolar e que não ocorra em condições insalubres e com jornada noturna.
No Brasil, o trabalho infantil está em declínio. De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade caiu de 5,3 milhões em 2004 para 4,3 milhões em 2009, o que representa 9,8% das crianças e adolescentes do País. As políticas de combate ao trabalho infantil estão a cargo do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), responsável pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).
No Brasil o trabalho é proibido para menores de 14 anos
Famílias com crianças e adolescentes de até 16 anos que atuam em carvoarias, olarias, plantações de fumo, lixões, na cultura de cana-de-açúcar, entre outras atividades, recebem bolsas que substituem a renda gerada pelo trabalho irregular. Em contrapartida, devem matricular a criança ou o adolescente na escola e comprovar frequência mínima de 85% da carga horária escolar mensal. O Peti atende mais de 820 mil crianças afastadas do trabalho em mais de 3,5 mil municípios brasileiros.
No caso de crianças menores de 7 anos, os pais devem cumprir o calendário de vacinação e fazer o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil.

Fiscalização

O Peti também monitora situações de trabalho infantil nas famílias do Cadastro Único, instrumento coordenado pelo MDS que caracteriza famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Até maio de 2011, o programa identificou 817,2 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho, distribuídos por 3.534 municípios de todos os estados brasileiros.
Por meio do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), o governo repassou, em 2010, R$ 268,2 milhões para bolsas destinadas a crianças em situação de trabalho nessas cidades, além de ações socioeducativas e de convivência. Para 2011, o FNAS dispõe de R$ 279 milhões.
A parceria entre a Organização Internacional do Trabalho (OIT), governo federal e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) é outra importante iniciativa, que mobiliza anualmente ONGs, sociedade civil, entidades representativas dos empregadores e trabalhadores na Campanha Nacional Contra o Trabalho Infantil.
A campanha foca o combate às quatro piores formas de trabalho infantil: o doméstico; o urbano (praticado nas ruas); na agricultura, especialmente com agrotóxicos; e o trabalho infantil no lixo. Perante a comunidade internacional, o Brasil assumiu o compromisso de erradicar essas formas de trabalho infantil até 2015.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

CEREST no Fórum de Acidentes do Trabalho em Piracicaba

A Terapeuta Ocupacional Camila Costa Ribeiro e  a técnica de enfermagem do trabalho Carla C. A. Bazzo, do CEREST, estão de malas prontas para a viagem de amanhã rumo a Piracicaba para o Fórum de Acidentes do Trabalho que irá tratar de acidentes com adolescentes e crianças.
No link abaixo você pode conferir detalhes do evento e também anexamos aqui abaixo a programação do evento que será muito importante para compreensão dos riscos e à infância e adolescência nos ambientes de trabalho e as articulações inicias para extinção do trabalho infantil no país. Uma grande responsabilidade! Boa viagem Camila e Carla. 
 
 
 
8:30h  Panorama dos acidentes de trabalho com menores de 18 anos no Brasil.
Apresentação: Profª Drª Vilma Santana (UFBA)
 
9:15h "Os riscos da inserção precoce de crianças e adolescentes no mercado de trabalho"
Apresentação: Drª Regina Duarte da Silva
Procuradora do Trabalho do PRT 15ª Região
 
10:15h Debate
Coordenação: Rodolfo Vilela
Coordenador do Fórum de AT (FSP-USP).
 
 
13:30h
Repercussões do acidente de trabalho na vida de adolescentes
Apresentação:Profª Drª M. Dionísia A. Dias (FMB-UNESP)
 
14:45h
Caso prático: Análise e repercussões de um caso de Acidente de trabalho com adolescente
que ficou tetraplégico
Apresentação: Marcos Hister Pereira Gomes (CEREST Piracicaba/SP)
 
Coordenação: Ildeberto M Almeida
Coordenador do Fórum de AT (FMB-UNESP)
 
15:15
Debate
 

domingo, 9 de junho de 2013

COM PREVENÇÃO É QUE SE FAZ...


Segurança do Trabalho na Construção Civil com MV Bill - Segurança do Trabalho

                                                       http://youtu.be/B5Opui9FCw0

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CEREST na estrada

Parte da equipe do CEREST, pos o pé na estrada, nesta manhã. A foto tirada no caminho de Santa Cruz do Rio Pardo - SP, cidade onde realizamos apoio à investigação de um acidente de trabalho grave, ocorrido na região. A visita foi realizada em conjunto com a equipe de Vigilâcia Sanitária e Epidemiológica de Santa Cruz do Rio Pardo e Vigilância Sanitária Estadual (equipe de Assis). Troca de experiência, aprendizado, cooperação fazendo parte da bagagem da viagem!!! Mais uma ação de vigilância realizada! 


 
Foto tirada no trajeto Marília/SP - Santa Cruz do Rio Pardo-SP

TRABALHADOR DOMÉSTICO

Conheça a nova Lei !

É considerado trabalhador doméstico aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, conforme estabelecido pela Lei nº 5.859, de 1972.
São exemplos de ocupações dos empregados domésticos : empregado, cozinheiro, governanta, babá, lavadeira, faxineiro,vigia, motorista particular, jardineiro, acompanhante de idosos, dentre outras.O caseiro também é considerado trabalhador doméstico, quando o sítio ou local onde exerce a sua atividade não possui finalidade lucrativa.
Cartilha Trabalhador Doméstico:

quarta-feira, 5 de junho de 2013

GUIA BÁSICO DE DENGUE

Para órgãos públicos e privados, comércio, pequenas e grandes empresas.



Este Guia Básico de Dengue foi elaborado pela SUCEN, com o objetivo de orientar empregadores e empregados em geral, na incorporação de ações que possam evitar o desenvolvimento do mosquito transmissor da Dengue, no local de trabalho.

Sites recomendados:
www.sucen.sp.gov.br
www.cve.sp.gov.br
www.funasa.gov.br

Mais um dia de Capacitação

Mais uma capacitação foi realizada no Centro de Referência, com a presença de profissionais da rede SUS de Marília. Discutindo assuntos como Política Nacional de Saúde do Trabalhador, Riscos à Saúde e Segurança no Trabalho, legislações do SUS, dentre outros, sob a orientação da fisioterapeuta Nastássia Lopes e a técnica de segurança do trabalho, Emilene O. Ricardo Santana nesta manhã fria de 05 de junho que foi aquecida com troca de experiências e aprendizagens!


 "Casa" cheia para a Capacitação
                                     

O CEREST Regional Marília, agradece a presença e a concentração de todos os participantes, na expectativa que a capacitação tenha sido útil e fundamente a prática de todos!