Como pensar em um retorno segura às atividades de ensino presenciais...

Considerando que o CEREST tem realizado ações com equipes de educação em função da pandemia, acreditamos ser importante tratar do tema para além da pandemia. 

E o retorno às atividades educacionais presenciais?? 

Muitas instituições de ensino tem se questionado sobre como pode ser o retorno às atividades presencias em sua instituição. É importante lembra que o Governo do Estado de São Paulo não tem data determinada para esse retorno e há previsão de que amanhã (24/06) defina seu posicionamento. Também serão publicados protocolos referentes à parte administrativas das escolas e instituições de ensino superior, assim como, determinações sobre como devem ocorrer as aulas.

O CEREST Marília, como diversos órgãos relacionados à saúde e segurança do trabalhador tem se preocupado com essa questão que pode por em risco a saúde dos trabalhadores da educação.

Por isso, realizamos uma busca para selecionar algumas informações sobre determinações utilizadas no retorno às atividades educacionais em diversos países.

Mas grifamos aqui, que este retorno que mencionamos, ocorreu após a redução da curva de contágios por covid-19 nesses países. Buscamos ainda um documento com diretrizes ao retorno das aulas presenciais da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e formulamos o texto de hoje.

O CEREST aponta essas estratégias, pois, pensar na saúde dos alunos é importante, não só pela segurança dos estudantes, mas também pela segurança dos trabalhadores. No caso da educação alunos melhor orientados e planejamento para o retorno das atividades garantem maior segurança aos professores também.

Quando reabrir?

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A resposta a essa pergunta virá com o plano do governo, para o nosso estado, mas segundo reportagem da UOL, os critérios em outros países para reabrir escolas, considerou os benefícios para o estudante, para evitar evasão, por exemplo, e considerou critérios sanitários, como número de contágios no período e no local, número de leitos disponíveis, número de pessoas no grupo de risco na instituição, assim como considerou a realidade econômica da instituição. 

É importante frisar ainda, que segundo as reportagens, diversos países têm dificuldade em reabrir suas instituições de ensino ou fecham uma a duas semanas após abrir, porque tiveram novos casos. 

"Na França, por exemplo, onde a reabertura começou em 11 de maio, algumas escolas tiveram de fechar temporariamente na semana seguinte, depois que surgiram 70 novos casos de covid-19 no ambiente escolar" (link da reportagem) 

Alguns países, permitem o retorno às aulas de anos/séries finais de formação, próximos ao vestibular ou formatura para que os alunos concluam sua formação com menor prejuízo, mas cada país tem pensado cuidadosamente em quais critérios utilizar no retorno.

Toda e qualquer sugestão para reabertura deve ter a função de reduzir o risco à saúde e segurança de alunos e especialmente dos trabalhadores envolvidos; mas a melhor orientação é: não realizar o retorno às aulas se avaliar que não poderá garantir a segurança dos trabalhadores e alunos da instituição. Seja porque isso pode trazer um retorno negativo para a imagem e gestão da instituição escolar, mas principalmente, porque isso influencia de diferentes modos na vida de todos as pessoas envolvidas. 

Confira no próximo post algumas sugestões para planejamento de uma possível volta às aulas presencias, embora, como agentes de saúde, isso não nos pareça viável neste momento da pandemia em nosso país.  

Fonte: 

Dória diz que calendário de retorno presencial às aulas em São Paulo, deve ser anunciado na próxima semana (link)
Como está sendo a volta às aulas na Ásia e na Europa - UOL  (link)
Covid-19: os palnos e desafios dos países que estão reabrindo suas escolas  - Escolas Exponenciais (link)

Diretrizes de retorno à aulas presenciais - Conselho Nacional de Educação (link)


Autoria da compilação de informações: Daniela Maia (psicóloga do CEREST)